Jogador da geração de ouro do vôlei, Pampa morre aos 59 anos

 
O ex-jogador André Felippe Falbo Ferreira, o Pampa, que conquistou o primeiro título olímpico do vôlei brasileiro nos Jogos de Barcelona (1992), morreu nesta sexta-feira (7), aos 59 anos, na UTI do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, na capital paulista. O ex-ponteiro fazia tratamento para linfoma de Hodgkin (câncer no sistema linfático).

Em nota de pesar, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), lamentou o falecimento, ressaltado a importância de Pampa na história da modalidade.

“Pampa foi um jogador de extremo talento e fez parte da geração que levou o vôlei brasileiro pela primeira vez ao alto do pódio olímpico. Será para sempre referência. É um dia muito triste para todo o voleibol brasileiro. A CBV se solidariza com a família e os amigos deste grande jogador, que escreveu seu nome para sempre na história do esporte mundial”, disse Radamés Lattari, presidente da entidade.

A morte de Pampa ecoou nas redes sociais, com manifestações do Comitê Olímpico do Brasil, personalidades do esporte e clubes onde o ex-jogador atuou.

Antes mesmo de conquistar o primeiro ouro olímpico com a seleção, em que atuou por nove anos, Pampa já havia sido eleito o melhor atacante dos nos Jogos de Seul (1988) pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB)- na ocasião, o Brasil terminou em quarto lugar.


 
Além de Pampa, a equipe campeã olímpica conhecida como “geração de ouro” era formada por Carlão, Douglas, Giovane, Janelson, Jorge Edson, Marcelo Negrão, Maurício, Pampa, Paulão, Talmo e Tande. Um ano após o ouro em Barcelona, o ex-ponteiro faturou com a amarelinha o título da Liga Mundial. Nascido em Recife, Pampa também foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de 1991.

No Brasil, ele defendeu as equipes do Palmeiras, São Paulo, Santa Cruz e Suzano, e no exterior atuou no Nec/Osaka (Japão) e nos clubes italiano Lazio e Napoli. Após se aposentar, Pampa se dedicou à vida pública: trabalhou no Ministério dos Esportes (2000 a 2002), foi secretário de esportes de Suzano-SP (2007 a 2010) e de Campos-RJ (2013 a junho de 2015). A partir de julho de 2015, foi superintendente estadual de esportes do Estado de Pernambuco.

Linfoma de Hodgkin

O linfoma de Hodgkin é um câncer que se origina no sistema linfático, que é uma parte do sistema imunológico, de defesa do organismo. “É um dos tipos de câncer que tem cura”, disse Bigni ao destacar que o diagnóstico precoce favorece a chance de cura já que esse tipo de linfoma tem evolução ao longo de meses. “Faz diferença se você puder fazer a detecção mais precocemente. A chance de se obter a cura é maior”.

O tratamento exige quimioterapia intravenosa. A radioterapia também pode ser prescrita pelo médico, em casos específicos, para potencializar os efeitos da quimioterapia. “Em geral, é feita uma complementação, para determinados tipos de casos”. Alguns pacientes precisam fazer uso de medicamentos orais de suporte. (Com ABr)


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