Israel promete retaliar grupo Hezbollah por ataque que matou 12 nas Colinas de Golã

 
Doze pessoas, entre elas crianças, foram mortas neste sábado (27) por um foguete que atingiu um campo de futebol em Majdal Shams, nas Colinas de Golã, território sírio anexado por Israel após a Guerra de Seis Dias, em 1967.

A área atacada pertence a um vilarejo druso, comunidade autônoma que segue uma religião próxima ao Islã e fala a língua árabe.

O governo israelense responsabiliza o Hezbollah pelo ataque, que deixou ao menos outros 13 feridos, e afirma preparar uma resposta. Ministro israelense do Exterior, Israel Katz reagiu afirmando ao portal de notícias Axios que o país está à beira de uma “guerra total” contra o Hezbollah e o Líbano.


 
Hezbollah x Israel

A milícia libanesa, que é patrocinada pelo Irã e diz agir em solidariedade aos palestinos, tem lançado ataques quase diários contra Israel desde a eclosão da guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza. Tanto o Hezbollah quanto o Hamas são classificados como organizações terroristas por diversos países do Ocidente.

O grupo nega estar por trás do ataque a Majdal Shams – o mais letal contra Israel desde 7 de outubro, quando radicais islamistas liderados pelo Hamas invadiram o país e mataram quase 1.200 pessoas. Mais cedo, no mesmo dia, um ataque que Israel diz ter visado um depósito de armas do Hezbollah havia matado quatro combatentes no lado libanês.

De acordo com Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, as vítimas em Majdal Shams tinham entre 10 e 20 anos.

As constantes hostilidades entre as forças israelenses e o Hezbollah, cujo poderio militar é muito superior ao do Hamas, têm despertado o temor de uma expansão do conflito no Oriente Médio. (Com agências internacionais)


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