Israel anuncia operação militar na costa sul do Líbano e pede que população fique longe das praias

 
O Exército de Israel anunciou nesta segunda-feira (7) que lançará uma operação militar na costa sul do Líbano, dando continuidade à incursão terrestre contra alvos do Hezbollah que estava em curso em outras regiões da fronteira. A força militar, que cumpre as ordens do governo genocida de Benjamin Netanyahu, pediu aos moradores da região para ficarem longe das praias.

Netanyahu, que depende da estratégia facinorosa para manter-se no poder e evitar ser preso, viola a soberania e a integridade territorial do Líbano, ignorando o Direito internacional, a Carta da Organização das Nações Unidas (ONU) e resoluções do Conselho de Segurança do órgão.

As Forças de Defesa de Israel também isolaram novas áreas ao norte, na fronteira com o Líbano. As cidades de Rosh HaNikra, Shlomi, Hanita e Arab al-Aramshe, perto da costa, foram transformadas em “zonas militares fechadas”. A faixa da fronteira fechada tem cerca de 14 km de extensão.

O porta-voz árabe do Exército israelense também emitiu um alerta urgente para que as pessoas evitem estar presentes na praia ou em barcos na costa do Líbano, do rio Awali em direção ao sul, até novo aviso.

Há uma semana, Israel deu início às operações terrestres no sul do Líbano contra alvos do grupo extremista Hezbollah. Até o momento, as operações se concentravam ao leste da fronteira.


 
Simultaneamente à operação terrestre, o Exército israelense também realiza bombardeios diários a alvos do Hezbollah no sul do Líbano e na capital Beirute.

Em meio à expansão da incursão israelense, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, disse nesta segunda-feira que os Estados Unidos acreditam que as operações israelenses no Líbano continuam sendo limitadas.

Miller acrescentou que os EUA esperam que os ataques de Israel contra o Hezbollah no Líbano continuem sendo realizados de maneira que cumpra o direito humanitário internacional e minimize as baixas civis.

O governo do democrata (sic) Joe Biden insiste em afirmar que defende um cessar-fogo, mas continua enviando bilhões de dólares em armamentos para o governo criminoso de Netanyahu.

Neste 7 de outubro completa um ano do ataque do grupo palestino Hamas no sul de Israel, que deixou 1.200 israelenses mortos e cerca de 250 sequestrados, dando início à guerra na Faixa de Gaza. A investida de Israel no enclave palestino já deixou mais de 40 mil mortos, em sua maioria mulheres, crianças e idosos. A promessa de Netanyahu de resgatar os reféns não se cumpriu, mesmo com a quase destruição da Faixa de Gaza.

Hezbollah e Hamas fizeram bombardeios contra Israel nesta segunda-feira. Em contrapartida, os israelenses seguem bombardeando Gaza, e alvos do Hezbollah no sul do Líbano e na capital Beirute.

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