Em contraponto à maledicência da extrema-direita brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou a assessores que atuam no campo da política internacional que o Brasil se posicionará contra o ingresso da Venezuela no BRICS.
A decisão, se confirmada, é uma resposta clara aos que cobram do mandatário brasileiro um posicionamento enfático em relação à ditadura venezuelana, que tem à frente o tiranete Nicolás Maduro e seus apaniguados, muitos dos quais envolvidos no tráfico internacional de drogas.
Aliás, referendar o ingresso da Venezuela no BRICS seria um doloroso “tiro no pé” da diplomacia brasileira, que desde a fraudulenta reeleição de Maduro vem tratando do tema com excesso de complacência.
Assessor especial de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim tem dificultado a adoção de um comunicado oficial sobre a ditadura venezuelana. Aliás, Amorim foi a Caracas na tentativa de amenizar a situação, mas foi ignorado pelo Palácio Miraflores
Depois da afirmação de integrantes do governo Maduro de que Lula seria um espião da CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos), o mínimo que o Brasil pode fazer é se posicionar contra a ditadura venezuelana.
Dominada pelo chavismo, a Suprema Corte venezuelana decretou sigilo sobre as atas eleitorais, não sem antes impossibilitar qualquer tipo de apelação. Em suma, a Justiça da Venezuela definiu o resultado da eleição presidencial do país.
Nicolás Maduro está quase que totalmente isolado no cenário internacional, contando apenas com o apoio dos governos da China, da Rússia e do Irã. China e Rússia são membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e têm poder de veto. O Irão, por sua vez, é uma das potências do Oriente Médio e um dos maiores produtores de petróleo e gás do planeta.
Os três países, cada um a seu modo, dão suporte ao regime de Nicolás Maduro em especial na questão de fornecimento de alimentos, ação que ajuda a compensar o embargo imposto pelos Estados Unidos.
A China, por exemplo, concedeu empréstimo de US$ 54 bilhões a Caracas, desde a chegada do chavismo ao poder local, sendo o pagamento realizado com fornecimento de petróleo.
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