Você já parou para pensar no que realmente é uma crise de pânico?

(*) Lêda Lacerda

Muitas vezes, quem nunca passou por uma dessas experiências pode ter dificuldade em compreender a intensidade do que acontece com a pessoa que sofre. É natural sentir empatia e querer entender, mas a realidade é que as crises de pânico podem ser assoladoras e não devem ser vistas como uma bobagem, mas, sim, como um desafio que requer atenção e cuidado.

Em uma crise de pânico, o indivíduo pode experimentar sintomas intensos, como palpitações, falta de ar, sudorese, tremores, entre outros. Esses sinais físicos, que podem ser similares a uma emergência médica, como um ataque cardíaco, são extremamente angustiantes.

Para quem já passou por isso, a sensação de perda de controle e o medo da morte iminente são muito reais. Essa experiência pode levar a um ciclo vicioso de ansiedade e medo, fazendo com que a pessoa evite certas situações, o que só agrava o problema.

É importante lembrar que a saúde mental é parte fundamental do bem-estar geral. O que pode parecer uma “bobagem” de fora é, na verdade, uma condição que pode estar relacionada a fatores emocionais, estresse ou até mesmo predisposições genéticas.

Ao desconsiderar essas crises, tratando-as como algo trivial, corremos o risco de estigmatizar quem passa por momentos desafiadores, dificultando ainda mais o acesso ao tratamento e apoio que essas pessoas tanto precisam.

Por isso, procurar entender e oferecer empatia é fundamental. Conversar sobre saúde mental sem preconceito pode abrir portas para a discussão e a busca de ajuda.

Se você ou alguém que conhece enfrenta crises de pânico, saber que não estão sozinhos e que há profissionais qualificados prontos para ajudar pode fazer toda a diferença. A empatia e o apoio podem ser os primeiros passos para promover um ambiente mais acolhedor e compreensivo.

(*) Lêda Lacerda – paulistana, estudou no Colégio Rio Branco e formou-se em enfermagem pela USP. Sempre se interessou por moda e nas horas vagas por escrever sobre experiências de vida. Anos mais tarde, ingressou profissionalmente no universo da moda, tendo também se dedicado à formação de modelos e atores. A paixão pela escrita permanece até hoje, hobby que usa para traduzir em letras a emoção e o amor que marcam seu cotidiano.

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