Não surpreende o fato de Jair Bolsonaro, seus filhos e apoiadores chafurdarem de forma recorrente na vala da delinquência intelectual. Esse detalhe, destacado pelo UCHO.INFO muito antes da campanha presidencial de 2018, explica o pior período da história brasileira após a retomada da democracia, que culminou com uma fracassada tentativa de golpe de Estado.
Nesse cenário de estupidez permanente é preciso ressaltar um conhecido dito popular: “o fruto não cai longe da árvore”. Integrante do grupo infectado pelo “complexo de vira-lata”, termo criado pelo genial Nelson Rodrigues, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do golpista, não foge à genética. Não se avexa da genuflexão diante do extremismo direitista liderado por Trump e sua turba.
Responsável por organizar uma caravana de parlamentares bolsonaristas que foi aos Estados Unidos para a posse de Donald Trump, o filho “03” do golpista disse, em Washington, que a situação política do Brasil pode ser comparada à ditadura venezuelana, quando questionado sobre a ausência do pai na cerimônia.
“A gente está vendo a mesma lawfare que o Trump enfrentou aqui. O Brasil está virando uma piada. Não demora muito as autoridades brasileiras terão o mesmo crédito das autoridades venezuelanas fora do país”, afirmou.
Tal declaração não assusta se consideramos que Eduardo Bolsonaro sonhou em ser embaixador do Brasil na terra do Tio Sam apenas porque um dia fritou hambúrguer estado do Maine, no extremo nordeste americano.
Tomando por base que Eduardo Bolsonaro é adepto da “lacração” e tenta impactar a horda bolsonarista com declarações marcadas pela estupidez, piada é uma família de incompetentes que confunde liberdade de expressão com senha para golpe de Estado.
Assim como o pai, Eduardo Bolsonaro é um verdadeiro poeta quando calado. Faria um enorme favor ao Brasil se desse por satisfeito com a própria ignorância, em vez de surgir em cena ostentando a cangalha do filósofo de camelô. “Quem sai aos seus, não degenera.”
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