Gesto nazista de Elon Musk na posse de Trump revela a perigosa essência do bilionário

O empresário Elon Musk, dono da plataforma X e da fabricante de carros elétricos Tesla, revelou sua verdadeira essência ao discursar, nesta segunda-feira (20), para apoiadores de Donald Trump, após a cerimônia de posse do republicano como 47º presidente dos Estados Unidos.

Na Capitol One Arena, em Washington, Musk, após discursar, fez um gesto com o braço estendido, a mão acima da cabeça e a palma da mão virada para baixo, semelhante saudação dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O gesto foi feito após o bilionário afirmar que Trump foi escolhido para liderar o país em uma encruzilhada civilizatória.

Um dos principais financiadores da campanha de Donald Trump e cotado para chefiar o Departamento de Eficiência Governamental, Musk subiu ao palco montado no ginásio com os braços abertos e se movimentando de forma efusiva. “Esse é o sentimento da vitória. E não foi uma vitória qualquer. Foi um momento decisivo para a civilização humana”, declarou.

“Essa eleição realmente importava. E eu quero apenas agradecer a vocês por fazerem isso acontecer. Obrigado”, disse Musk, fazendo o gesto nazista na sequência. “Graças a vocês, o futuro da civilização está garantido. Teremos cidades seguras, finalmente, fronteiras seguras, gastos sensatos, coisas básicas”, completou.

Certamente surgirão extremistas de direita para minimizar o gesto e a fala de Elon Musk, mas não há como explicar a saudação e as declarações que remontam aos discursos supremacistas de Adolf Hitler.

O comportamento de Musk no Capitol Onde Arena revela o que o planeta deve esperar da nova passagem de Donald Trump pela Casa Branca. É importante ressaltar que Musk é alvo de críticas de políticos alemães por conta do declarado apoio à extrema direita do país europeu.

No último dia 9, Musk reuniu-se com o líder do partido de extrema direita “Alternativa para a Alemanha” (AfD), aumentando as preocupações em Berlim e Bruxelas sobre possível interferência do bilionário na campanha para as eleições nacionais de 23 de fevereiro na Alemanha. O “AfD” abriga vários simpatizantes e defensores do nazismo.

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