O final de semana foi agitado em termos políticos por conta da eleição dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB), respectivamente.
Também houve espaço para declarações dos parlamentares que deixaram o comando do Senado e da Câmara: Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL).
Os nomes de Pacheco e Lira têm sido citados em conversas de bastidores como eventuais integrantes do primeiro escalão do governo do presidente Luiz Inácio da Silva, a depender da extensão da reforma ministerial.
No caso de Pacheco, estar à frente de um ministério representa exposição na mídia, o que, em tese, ajudará o parlamentar mineiro em seu projeto político.
Em maio de 2024, Rodrigo Pacheco afirmou que ao final do mandato, deixaria a vida pública. O mandato de Pacheco termina em 31 de janeiro de 2027.
Como é de conhecimento de todos, na política o que em pé se fala, sentado não se escreve. Isso significa que palavra de político tem prazo de validade extremamente curto. Agora, longe dos holofotes e microfones direcionados ao Senado, Pacheco diz que gostaria de governar o estado de Minas Gerais.
Diante desse cenário, Pacheco tem grande chance de ser guindado a algum ministério com orçamento reforçado e doses de visibilidade.
Apesar de o PSD, partido de Pacheco, comandar três ministérios – de Minas e Energia, da Agricultura e da Pesca –, a cúpula da legenda cobra mais espaço no governo, considerando o fato de ser a sigla que mais elegeu prefeitos nas eleições de 2024.
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