Para proteger o genocida Benjamin Netanyahu, Trump insiste no plano de limpeza étnica em Gaza

O delírio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à Faixa de Gaza continua, apesar da retumbante repercussão negativa da comunidade internacional diante da proposta de promover uma limpeza étnica no enclave palestino.

Nesta segunda-feira (10), Trump confirmou que o plano de reconstrução da Faixa de Gaza não prevê o retorno dos palestinos que deixarem o território destruído por Israel na guerra contra o grupo Hamas.

“Não, eles não voltariam porque terão habitações muito melhores. Em outras palavras, eu estou falando em construir um lugar permanente para eles”, disse ao jornalista Bret Baier, da Fox News, que questionou o presidente americano sobre o direito dos palestinos de retorno a Gaza.

A declaração de Trump vai ao encontro das pretensões do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, criminoso de guerra que continua sendo investigado por autoridades israelenses no âmbito de acusações de corrupção, abuso de poder e propina.

Anteriormente, Trump afirmara que a remoção dos palestinos seria temporária. No contraponto, o próprio mandatário americano defende a o reassentamento de mais de 2 milhões de palestinos em outros países da região, como, por exemplo, Egito e Jordânia, que não concordam com a proposta.

Para justificar seu desvario, Donald Trump alega que seu plano está baseado na realidade da Faixa de Gaza. “Estou falando em construir um local permanente para eles porque se tiverem de retornar agora, serão anos até que possam fazê-lo, não é habitável”, declarou.

De acordo com dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), 92% das construções da Faixa de Gaza foram atingidas danificadas, boa parte destruída. “Poderiam ser cinco, seis locais. Podem ser dois. Mas nós iremos construir comunidades seguras, um pouco longe de onde eles estão agora, onde está todo o perigo”, afirmou.

“No meio tempo, eu seria o dono disso. Pense nisso como um desenvolvimento imobiliário para o futuro. Seria um lindo pedaço de terra, nenhum grande dinheiro gasto”, afirmou o alucinado presidente dos Estados Unidos.

O plano que visa agradar o facínora Benjamin Netanyahu e seus radicais apoiadores tende a malograr se colocado em prática, transformando o Oriente Médio em região de beligerância permanente.

Apesar da resistência de Tel Aviv, a criação de dois Estados é a única solução para pôr fim aos conflitos que já duram desde o século passado. A questão central é que Netanyahu rechaça a ideia para se manter no poder e evitar eventual prisão. Enquanto isso, Trump opta por proteger um genocida.

Se você chegou até aqui é porque tem interesse em jornalismo profissional, responsável e independente. Assim é o jornalismo do UCHO.INFO, que nos últimos 20 anos teve participação importante em momentos decisivos do País. Não temos preferência política ou partidária, apenas um compromisso inviolável com a ética e a verdade dos fatos. Nossas análises políticas, que compõem as matérias jornalísticas, são balizadas e certeiras. Isso é fruto da experiência de décadas do nosso editor em jornalismo político e investigativo. Além disso, nosso time de articulistas é de primeiríssima qualidade. Para seguir adiante e continuar defendendo a democracia, os direitos do cidadão e ajudando o Brasil a mudar, o UCHO.INFO precisa da sua contribuição mensal. Desse modo conseguiremos manter a independência e melhorar cada vez mais a qualidade de um jornalismo que conquistou a confiança e o respeito de muitos. Clique e contribua agora através do PayPal. É rápido e seguro! Nós, do UCHO.INFO, agradecemos por seu apoio.