Imprensa deveria dar mais espaço ao legado de Francisco, mas prefere especular sobre sucessor

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A morte do Papa Francisco, nas primeiras horas de segunda-feira (21), repercutiu em todos os cantos do planeta. A grande imprensa, sempre ávida por manchetes, divulgou a notícia no primeiro momento, mas na sequência passou a especular sobre quem será o sucessor de Francisco no comando da Igreja Católica.

Opiniões das mais diversas, principalmente de especialistas em Vaticano, passaram a circular, com apostas em todos os espectros ideológicos, ou seja, da esquerda à direita, passando pelo centro, lançando dúvidas em relação à postura do próximo papa – progressista ou conservador.

À parte das cerimônias fúnebres, previstas para até o próximo sábado (25), quando ocorrerá o sepultamento do pontífice, o legado de Francisco parece ter perdido a importância para os veículos de comunicação.

O papado de Francisco foi marcado por dois importantes pilares: misericórdia e inclusão. Considerando que o radicalismo e a intolerância registraram enorme avanço nos últimos tempos, a passagem de Francisco pelo Vaticano foi de suma importância.

A defesa da paz, do combate à fome e do fim da pobreza mereceu destaque no período em que Francisco esteve no comando da Igreja Católica.

O legado do Papa Francisco, que não se furtava de fazer críticas quando necessário, em poucas horas tornou-se assunto do passado, mas na verdade deveria merecer destaque contínuo, pois a realidade global é ameaçadora.

Que o próximo pontífice, independentemente da corrente ideológica, tenha sensibilidade suficiente para levar adiante o imprescindível trabalho pastoral do franciscano Jorge Mario Bergoglio.

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