Faltando quinze meses para as eleições de 2026, o brasileiro deve se acostumar com a ideia de que até lá nada de relevante acontecerá no universo político em prol do País. O Congresso Nacional entrará no modo “faz de conta”, como forma de pavimentar o caminho para as disputas eleitorais do próximo ano.
Pode parecer utopia nossa afirmação, mas é preciso lembrar que o Congresso já trabalha em ritmo reduzido visando as festas juninas, eventos com forte presença nos estados do Nordeste. Nesse período, o Parlamento estará na modalidade “recesso branco”, ou seja, nada será decidido.
Na sequência, encerradas as comemorações juninas, o Congresso retomará os trabalhos em julho por no máximo duas semanas, pois a segunda quinzena é reservada ao recesso do meio do ano.
De volta aos trabalhos legislativos em agosto, deputados e senadores darão seguimento à queda de braços com o Palácio do Planalto, onde o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, trabalha para tentar recuperar a aprovação do governo e de olho no projeto de reeleição.
Até o início do período eleitoral de 2026, os ditos aliados do presidente Lula tentarão arrancar o máximo possível em termos de cargos e benesses, enquanto a oposição fará de tudo para atrapalhar o Executivo federal, com vistas à possibilidade de a extrema direita voltar ao poder.
Temos afirmado ao longo dos anos que o brasileiro é extremamente preguiçoso em termos políticos, mas é preciso que a sociedade desperte para a realidade e reaja ao atual estado de coisas.
É impossível aceitar passivamente que o País seja refém de uma insana disputa ideológica, que em nada favorece a população, e tenha de enfrentar eleições a cada dois anos, marcadas, como sempre, por promessas absurdas e inexequíveis.
Diferentemente do que pregam os candidatos quando estão em cima dos palanques, o mandato eleitoral está longe de ser uma representação da vontade popular. Na verdade, é instrumento de barganhas e outras obscenidades políticas.
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