Ao anteciparmos fatos políticos, muitos nos dirigem críticas como se fôssemos especuladores. Na verdade, as informações disponibilizadas pelo UCHO.INFO resultam de responsável análise da conjuntura política e interpretação de muitos detalhes que, reunidos, formam um cenário cristalino.
Quando o nome do deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) surgiu como candidato à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara dos Deputados, fizemos um alerta que não mereceu tanta atenção. Afirmamos que Motta era, como ainda é, pupilo de Lira, que por sua vez tem Eduardo Cunha como fonte de inspiração. Talvez Cunha, em algum momento, tenha atuado como “professor” de Lira.
Com vários impasses no relacionamento entre o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, o que compromete a aprovação de projetos de interesse do País, jornalistas descobriram o que há muito noticiamos: Motta reza pela cartilha de Arthur Lira, que na presidência da Câmara dificultou sobremaneira a vida do governo Lula.
Esse movimento condenável, o qual batizamos como “banditismo político”, serve para manter o governo como refém e chantagear cada vez mais os integrantes da cúpula do Palácio do Planalto.
A decisão de Hugo Motta de abrir caminho para a derrubada da medida provisória que substitui o decreto do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi tomada após o parlamentar fechar acordo com o ministro Fernando Haddad (Fazenda) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
A mudança radical de Motta ocorreu na esteira da pressão exercida nas coxias da Câmara, possivelmente pilotada por Arthur Lira, cujo partido, o PP, formalizou recentemente a criação de federação com o União Brasil, que tem o governador Ronaldo Caiado (Goiás) como pré-candidato à Presidência da República. Em suma, inviabilizar o governo Lula é a ordem do dia, sendo que alguns partidos que se apresentam como da base aliada ocupam ministérios.
Por outro lado, confirmando o que também antecipamos, o lobby exercido pelas plataformas de apostas e por empresas do setor imobiliário é forte, com recursos disponíveis para conceder benesses à vontade aos parlamentares. É importante destacar que atualmente a maior bancada no Congresso é formada por defensores das chamadas “bets”.
É desnecessário avançar no terreno dos detalhes, pois a relação entre as plataformas de apostas e os parlamentares fala por si só.
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