Após liberação de cerveja nos estádios do RJ, Maracanã fecha acordo com a Heineken

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Pouco antes da primeira partida no Estádio Jornalista Mário Filho, o eterno Maracanã, após a liberação da venda de cerveja nas arenas do Rio, a Concessionária Maracanã anunciou, nesta quarta-feira (21), que fechou acordo com a cervejaria Heineken Brasil. O acordo vale para a partida desta noite entre Fluminense e Palmeiras, valida pela Copa do Brasil.

A cerveja escolhida pela Heineken Brasil para ser vendida no Maracanã é a Amstel, uma cerveja do tipo lager, usualmente mais cara para o consumidor final do que as do tipo pilsen. Inclusive, essa escolha chama a atenção visto que a empresa possuiu marcas mais populares, como Sol, Kaiser e Bavaria, além da própria Heineken.

O acordo, pontual, vale para apenas para o jogo de logo mais entre Fluminense e Palmeiras. A bebida será vendida em copos de plástico nos bares e por ambulantes, e estará disponível em todos os setores do estádio desde a abertura dos portões até o apito final, ao custo de R$ 7,00.

A decisão de liberar o consumo de álcool em estádios de futebol e outras praças esportivas é um retrocesso, uma vez que a experiência anterior, que durou décadas a fio, mostrou que esse tipo de comércio aumenta a violência entre torcedores de equipes rivais.

O consumo de álcool deveria ser combatido de forma mais efetiva em todo o País, de acordo com o que determina a legislação específica, pois muitos dos torcedores deixam o estádio e assumem o volante dos automóveis, colocando em risco a vida de terceiros.

A grande questão em relação ao consumo de bebidas alcoólicas é a falta de consciência do brasileiro, que crê não apenas estar acima das leis, mas de ter o controle sobre as reações de um cérebro alavancado pelo álcool. Resta saber se as autoridades fluminenses agirão com o devido rigor no entorno dos estádios em dias de jogos de futebol. Se isso acontecer, o melhor é comprar uma frota nova de camburões.

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