Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) anunciou que, após o acolhimento do pedido de impeachment de Dilma, percorrerá o País e buscará a mobilização popular para exigir o fim desse governo corrupto que instalou o caos político e social. Caiado fez a declaração durante a convenção nacional do partido realizada nesta quinta-feira (3), em Brasília, quando o senador José Agripino Maia (RN) foi reconduzido por aclamação à presidência nacional da legenda.
O senador goiano também trabalhará para que o Congresso não tenha o recesso parlamentar, previsto para começar no próximo dia 17 de dezembro, para poder dar prosseguimento ao trabalho da comissão especial que analisará o pedido de afastamento da presidente da República.
“Democracia não é paz de cemitério. A partir de agora, vou caminhar por todos os estados do Brasil e buscar a mobilização de todos os segmentos da sociedade. O Brasil tem solução rápida, basta tirar o PT do poder. À Câmara dos Deputados foi devolvida a capacidade de decidir e precisamos mostrar a importância da nossa mobilização nesse processo. Também vou trabalhar para que não tenhamos o recesso parlamentar e a comissão especial que vai analisar o impeachment possa atuar e após seu parecer, o povo possa acompanhar na Esplanada dos Ministérios, um a um os votos dos deputados sobre o caso. O país não suporta mais um governo que destruiu, corrompeu as bases da ética e da modalidade”, disse Caiado em consonância com o Manifesto à Nação, divulgado nesta quinta pelo partido, que conclama novamente o povo às ruas.
O senador acredita que após resistir vários momentos difíceis com coragem e dignidade está preparado para mostrar uma alternativa para o país. “Muitos falam que estão prontos para construir pontes para o futuro. O Democratas está pronto para construir ponte para o presente. Nas últimas manifestações, as pessoas voltaram desencantadas com a capacidade do governo de abafar a verdade. Mas, o Democratas jamais abaixou a cabeça e teve a coragem de pedir a renúncia e a convocação de novas eleições”, pontuou.
É importante destacar que a possibilidade do impeachment de Dilma Rousseff cresce na mesma proporção que aumenta a pressão popular, sem a qual o governo corrupto e incompetente do PT seguirá arruinando o País, a exemplo do que fez ao longo dos quase treze anos de poder.
É chegado o momento de os brasileiros de bem saírem às ruas, sem qualquer bandeira partidária, para exigir o combate à corrupção e o fim do governo da presidente Dilma Rousseff, que perdeu a condição de governar quando, recentemente, concordou em abrir mão do poder para permanecer no cargo. Sem qualquer manifestação em prol da solução da crise, Dilma vive em meio a soluços políticos, os quais rompem o silêncio da crise com discursos mentirosos e descabidos.