Agarrada ao cargo, Dilma vê a economia desabar no rastro de crise múltipla e sem precedentes

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Enquanto Dilma Rousseff, a presidente encastelada, aguarda no Palácio do Planalto o desfecho do processo de impeachment de que é alvo, a economia brasileira cambaleia à beira do precipício. Nesta segunda-feira (11), a exemplo do que faz semanal e costumeiramente, o Banco Central divulgou mais uma edição do Boletim Focus, que traz as expectativas do mercado financeiro acerca da economia nacional.

Os especialistas do mercado, mesmo cientes de que o BC não trabalha com a possibilidade de redução da taxa básica de juro, apostam que a Selic será reduzida em outubro dos atuais 14,25% para 14,00% ao ano. Os economistas preveem também que um novo corte de 0,25 ponto percentual ocorrerá entre outubro e dezembro, levando a taxa básica de juro para 13,75%. Na última semana, os analistas previam um corte único de meio ponto percentual.

Em relação à inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os economistas das cem maiores instituições financeiras em atividade no País, consultados pelo Banco Central, apontaram novo recuo, o quinto consecutivo. Com isso, a previsão para o IPCA do corrente ano caiu de 7,28% para 7,14%. Mesmo assim, o índice continua acima do teto (,6,5%) do plano de matas fixado pelo governo. Para 2017, a projeção sinaliza que o IPCA deverá alcançar a marca 5,95%, após permanecer oito semanas seguidas em 6% ao ano.


Sobre o desempenho da economia brasileira em 2016, a estimativa dos especialistas do mercado aponta para nova piora. Com isso, o Produto Interno Bruto (PIB) tem queda estimada em 3,77%, contra recuo de 3,73% da semana anterior. Para 2017, os economistas apostam em expansão do PIB de apenas 0,30%, sempre lembrando que até lá ainda faltam vinte meses.

Com o cenário político atual e as estimativas dos especialistas sobre a economia, o Brasil só conseguirá sair do atoleiro em dez anos, quando então poderá se vislumbrar um horizonte ainda carrancudo e com tempestades. Como tem afirmado o UCHO.INFO ao longo do catastrófico primeiro mandato de Dilma Rousseff, o País precisará de pelo menos cinco décadas de esforço continuado para recuperar o status anterior à era petista, a mais corrupta e irresponsável da história verde-loura.

Se por um lado a presidente da República balança no cargo por causa de crimes de responsabilidade configurados na esteira das malfadadas “pedaladas fiscais”, sua necessária saída do governo encontra explicação na grave situação da economia, cada vez mais preocupante. Em países que adotam o modelo clássico do impeachment, o cenário atual seria mais do que suficiente para a derrubada de um governante.

Mesmo assim, preocupados com a manutenção do projeto criminoso de poder, os petistas insistem em negar as pedaladas fiscais, alegando que as mesmas foram necessárias para garantir o emprego dos cidadãos e o pagamento das esmolas sociais. Ou seja, para o bandoleiro PT o fim justifica os meios, como se no Brasil inexistissem leis.

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