Refém canadense é decapitado por jihadistas nas Filipinas

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O grupo extremista islâmico filipino Abu Sayyaf decapitou o canadense John Ridsdel (à direita na foto), que era mantido como refém dos terroristas desde setembro de 2015. O assassinato foi confirmado pelo primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, que condenou a “brutalidade” dos jihadistas: “Foi um assassinato a sangue frio”.

O premiê também afirmou que os governos canadense e filipino vão trabalhar em conjunto para encontrar os responsáveis pela execução.

O canadense e mais três reféns – outro canadense, um norueguês e uma filipina – foram raptados pelos jihadistas no dia 21 de setembro do ano passado em um resort na ilha de Samal, no sul do país.

O grupo Abu Sayyaf, que jurou lealdade ao Estado Islâmico (EI), exigiu o pagamento de um resgate milionário para libertar os reféns ocidentais. Na segunda-feira (25), horas após o fim do prazo para o pagamento do resgate, uma cabeça decapitada foi encontrada pela polícia filipina na Ilha de Jolo.


O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau afirmou que não daria mais informações sobre o caso para não colocar em risco a segurança dos outros três reféns.

Se autoridades de diversos países não se unirem para decretar o fim dos terroristas que se escondem de forma covarde debaixo da fé, em breve o planeta estará tomado por jihadistas radicais a matar em nome de Deus. Como se atos criminosos tivessem algum tipo de explicação ou justificativa.

No momento em que os jihadistas que agem na Europa são tratados como heróis por aqueles que fazem do terrorismo a seita do cotidiano, a proliferação de marginais desse naipe só tende a aumentar. Passou da hora de derrotar os jihadistas.

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