Um Airbus A320 da EgyptAir, que fazia a rota Paris-Cairo, desapareceu dos radares na noite de quarta-feira (18) – horário local – quando sobrevoava o Mar Mediterrâneo. No momento do desaparecimento, a aeronave, que tinha 66 pessoas a bordo (10 tripulantes e 56 passageiros), voava a uma altitude de 37 mil pés (11.300 metros) e já estava no espaço aéreo egípcio.
Em breve comunicado divulgado nas redes sociais, a companhia aérea informou que o voo MS804 partiu do aeroporto Charles de Gaulle (Paris), às 23h09 de quarta-feira (18h09 em Brasília), e deveria pousar cinco horas depois no aeroporto internacional do Cairo, na madrugada desta quinta (19), às 3h15 (horário local). As condições do tempo eram boas na região, segundo informações dos meteorologistas.
De acordo com a agência de notícia Efe, a EgyptAir informou que a aeronave teria sido sequestrada, mas ainda não há confirmação da informação.
A empresa informou também que equipes de investigação e de resgate já iniciaram a busca pelo avião desaparecido, assim como mantém contato permanente com autoridades egípcias para localizar o Airbus.
Informacoes da EgyptAir dão conta que o piloto do avião tinha 6.275 horas de voo, incluindo 2.101 horas de voo no Airbus A320. O copiloto tinha 2.766 horas de voo. A aeronave desparecida foi produzida em 2003.
Falsa bomba
Em março deste ano, um avião da EgyptAir, que fazia o percurso entre Alexandria e Cairo, foi sequestrado e o piloto foi obrigado a aterrissar no Chipre. Um homem que carregava um cinturão com explosivos falsos acabou preso. As primeiras informações apontavam que o sequestrador estava descontrolado e queria chamar a atenção da ex-mulher, que mora em Chipre. Contudo, não foi confirmada a real intenção do sequestro. Sabe-se apenas que o presidente cipriota descartou ser uma ação terrorista.
“Estado Islâmico”
Em 31 de outubro de 2015, um Airbus A-321, da empresa aérea russa Metrojet, caiu no Sinai com 224 pessoas a bordo. Autoridades russas e de governos ocidentais informaram na ocasião que a aeronave foi derrubada por uma bomba. Em seguida, o grupo terrorista “Estado Islâmico”, que há anos tenta instalar um califado em setores do Iraque e da Síria, anunciou ter explodido a aeronave.
