O cinismo da senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) não tem limites. Principal implicada na Operação Lava-Jato (denunciada por cinco delatores e indiciada por corrupção passiva), a petista abusa da bazófia ao a integridade moral dos adversários políticos de Dilma Rousseff, de quem é aliada fanática.
Agora, o cinismo de Gleisi atinge novo patamar. A senadora tenta pegar carona na indignação nacional e dar conotação política ao caso do estupro coletivo de uma jovem de 16 anos, violentada por mais de trinta homens no Rio de Janeiro. A indignação seria mais que natural, não estivesse Gleisi devendo uma explicação ao País há pelo menos quatro anos.
Em 2013, a parlamentar paranaense, que era ministra-chefe da Casa Civil do primeiro governo Dilma, levou para o Palácio do Planalto, com a missão de comandar as políticas federais para crianças e adolescentes, Eduardo José Gaievski, que já era investigado por diversos casos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes.
Gaievski praticou a maioria de seus abusos quando era prefeito de Realeza, cidade do interior do Paraná. Também petista, o monstro da Casa Civil era investigado por estupros e por pagar por sexo com crianças e a adolescentes. Esse prontuário não impediu que Gleisi o levasse para a Casa Civil e instalando-o em cargo de confiança, no melhor estilo “raposa tomando conta do galinheiro”.
O delinquente sexual acabou preso em pleno exercício da função de assessor especial da Casa Civil, a bordo de um dos maiores vexames do governo do PT. Escapou da prisão no Palácio do Planalto porque foi avisado com antecedência sobre a ação policial, mas acabou capturado quando tentava fugir para o Paraguai.
Eduardo Gaievski, que permanece preso desde 2013, já foi condenado a mais cem anos de prisão. Sua última condenação (a 16 anos e 11 meses de prisão) foi por abuso sexual de uma adolescente de 12 anos. Existe ainda uma fila de casos para serem julgados e Gaievski responde também por corrupção e ameaça a testemunhas.
De acordo com as denúncias do Ministério Público (MP), ele aliciava as adolescentes oferecendo empregos na prefeitura de Realeza na época em que comandava o município. Também forçava meninas a fazerem sexo com ele e era adepto do sexo grupal, sempre com menores de idade.
Gleisi Hoffmann, que jamais viu necessidade de explicar o caso, tenta escapar da responsabilidade com o discurso de que foi surpreendida pelo maníaco sexual, que omitiu sua vida pregressa por ocasião da nomeação. O pedófilo, por sinal, apesar de todas as condenações, continua regularmente filiado ao PT. Esse caso escandaloso também não a inibe de tentar aparecer como defensora das mulheres e de seus direitos