Aluno drogado assassina colega em escola invadida no PR, que Gleisi rotula como “exemplo para o Brasil”

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A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) insiste em viver na seara do erro e é acusada de envolvimento no maior e mais acintoso esquema de corrupção de todos os tempos. Prova disso é a decisão do STF de transformar a parlamentar petista em ré por recebimento de propina do Petrolão.

Sete delatores acusaram Gleisi de participação no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. Seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações) foi preso na Operação Custo Brasil, que flagrou o surrupio de mais de R$ 100 milhões de aposentados e servidores públicos que recorreram a empréstimos consignados.

Quando passou pela Casa Civil, Gleisi nomeou um pedófilo conhecido, já condenado a mais de cem anos de prisão por estupro de vulneráveis (menores de 14 anos) para administrar os programas do governo federal para crianças e adolescentes.

Na última semana, a senadora classificou como “exemplo para o Brasil” as invasões de escolas públicas no Paraná, movimento patrocinado por baderneiros de aluguel que impede as aulas de 400 mil alunos, tumultuará as eleições e cancelará as provas do Enem em determinados locais.

O tal “exemplo para o Brasil”, louvado por Gleisi Hoffmann, teve desdobramento macabro na segunda-feira (24). Lucas Eduardo de Araújo Mota, de 16 anos, foi assassinado dentro da Escola Santa Felicidade, em Curitiba. Mota havia invadido a escola juntamente com um colega de 17 anos, que o matou a facadas.


O homicídio ocorreu depois de uma sessão de drogas pesadas. O “exemplo para o Brasil” tem registrado muitas denúncias sobre uso de drogas e prática de orgias sexuais entre alunos menores de idade dentro das escolas invadida no Paraná. Sem qualquer tipo de freio, com o domínio das escolas – e a presença de adultos ligados a grupos extremistas –, os invasores sentem-se à vontade para a prática de todo o tipo de excesso.

A questão das invasões está tornou-se questão central da campanha pela prefeitura de Curitiba. O segundo turno é disputado por Rafael Greca (PMN) e Ney Leprevost (PSD), este último coligado ao PCdoB, que comanda as invasões através de seus braços ligados ao movimento estudantil. Para complicar uma situação que já era difícil, Leprevost admitiu que Matheus Santos, líder e principal mentor das invasões no Paraná, trabalha para sua campanha.

Os invasores arrancaram dos mastros a bandeira do Brasil e hastearam no lugar uma bandeira vermelha. Em clara tentativa de impor a ideologia de gênero (que supõe ser a diferença de sexos uma invenção do capitalismo), interditaram os banheiros femininos e obrigam todos – homens e mulheres – a usarem o banheiro masculino.

Gleisi, que já foi militante do PCdoB, vê tudo isso como uma benção. “O movimento dos estudantes secundaristas paranaenses realmente está sendo exemplo de resistência não só à PEC 241, mas principalmente à medida provisória de reforma do Ensino Médio. Eu fico bem orgulhosa com isso, porque os estudantes do Paraná, geralmente considerado um estado mais conservador, mais à direita, estão mostrando um grande vigor nessa luta de todos nós. E a Camila, que é paranaense, encabeça com muita determinação esse movimento”, afirmou a petista em artigo.

O entusiasmo de Gleisi Hoffmann com as invasões de escolas tem uma explicação política, além das bizarrices que a senadora cultiva em termos de ideologia. A expectativa é que o movimento esquerdista que invadiu as escolas paranaenses ajude a desgastar Greca, que tem o apoio do governador Beto Richa, inimigo figadal de Gleisi.

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