Setor de serviços fecha 2016 com queda recorde e mostra que herança maldita do PT é assustadora

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Toda crise econômica que se preze mostra sua força quando o caos instala-se no setor de serviços, também conhecido como setor terciário. Com grande expressiva participação a economia brasileira, o segmento de serviços encerrou 2016 com queda de 5%, o maior recuo da série histórica do indicador, iniciada em 2012, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quando os serviços são alcançados pela crise, significa que os outros dois setores, indústria e comércio, já foram pelos ares. E uma solução para o caos será muito mais difícil e demorada do que se imagina.

Esse cenário é fruto de dois anos de recessão, período que provocou os mais distintos efeitos colaterais a que uma crise econômica tem direito de disseminar. Do desemprego à inflação alta, passando pela perda do poder de compra dos salários e a inadimplência elevada, com direito ao pavor do consumidor em ir às compras, a crise fez com que o brasileiro mudasse muitos hábitos.

Deixando de lado o economês e migrando à seara da realidade dos fatos, a população reduziu a ida ao cabeleireiro, agora pensa duas vezes antes de ir ao sapateiro, substituiu as visitas aos restaurantes pela refeição em casa, buscou alternativas para substituir o eletrodoméstico quebrado, já não faz consultas assíduas aos contadores e advogados, postergou a revisão do automóvel. Em outras palavras, o medo do consumidor é muito maior do que pensam os burocratas do governo que cuidam da economia.

Apesar do cenário simples e realista relatado acima, em 2016 o segmento de transportes foi o principal responsável pela queda no setor de serviços. Segundo o IBGE, o recuo registrado pelo segmento foi de 7,6%, com destaque para transporte terrestre, que encolheu 10,4%.


“É importante ressaltar a forte dependência do transporte de cargas (rodoviário, ferroviário e dutoviário) em relação ao setor industrial, maior demandante deste serviço, tanto para o consumo de matérias-primas, como para a distribuição da produção. Dessa forma a recuperação dessa atividade vai depender da recuperação do setor industrial”, destacou o instituto.

Falar em recuperação da indústria é sonhar com um amanhã dourado, enquanto é impossível decifrar o hoje. Há muito o UCHO.INFO afirma que o estrago produzido pelo PT na economia nacional foi devastador, no melhor estilo terra arrasada, mas os “companheiros” não aceitam a realidade e tentam ludibriar a opinião pública, a essa apresentado-se como a derradeira solução para todos os problemas.

Esse quadro de utopia é facilmente detectado na mais recente pesquisa de opinião contratada pela Confederação Nacional dos Transportes e levada a cabo pelo instituto MDA. De acordo com o levantamento, o governo do presidente Michel Temer, que prometeu construir uma “ponte para o futuro”, tem míseros 10% de aprovação, enquanto o alarife Lula aparece com 30,5% de intenção de votos, caso a eleição presidencial fosse hoje.

O período de lua de mel de Temer com a opinião pública acabou e de agora em diante a relação será marcada pelo azedume. Se o governo nada fizer para reverter a crise econômica que derrete o cotidiano dos brasileiros, focando em medidas microeconômicas, o Brasil corre o sério risco de ter de enfrentar o populismo barato de um malandro profissional responsável pelo maior esquema de corrupção de todos os tempos.