A delinquência intelectual de Lula é de tão devastadora, que o petista-mor não se preocupa em desconstruir o próprio discurso, desde que esse insano movimento proporcione destaque na mídia nacional, onde alguns jornalistas simplesmente ignoram a enxurrada de falácias.
Na entrevista concedida a um grupo de jornalistas na sede do Instituto Lula, na quarta-feira (20), o ex-metalúrgico discorreu sobre vários assuntos, assim como respondeu a perguntas, mas sua fala foi marcada por incongruências e mentiras deslavadas. Não obstante, em dado trecho da entrevista, Lula deixou escapar o seu lado autoritário, típico de ditadores mambembes da América Latina, como o “camarada” Nicolás Maduro.
O ex-presidente não poupou críticas a Deltan Dallagnol, procurador da República e responsável pela força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba, como mencionado em matéria anterior.
“Esse Dallagnol não tem tamanho para fazer o que ele está fazendo, ele deveria ser exonerado a bem do serviço público. O cidadão que fez três anos de concurso, ganha R$ 30 mil [por mês] para falar uma mentira daquela para a sociedade brasileira? Esse cidadão deveria ter sido exonerado. Porque não é possível alguém ganhar tanto do Estado para contar a mentira que ele contou.”
Aos jornalistas, Lula, o alarife do Petrolão, disse não querer mais ser visto como “radical”. “Eu não vou ser mais radical. Estão dizendo que estou mais radical. Não tenho cara de radical nem o radicalismo fica bem em mim. Estou é mais sabido”, afirmou o mandrião comunista.
Como sabem os brasileiros, Lula é um animal político e seu discurso é propositalmente visguento, sempre de acordo com o momento. Ao falar que não mais deseja ser visto como “radical”, o petista simplesmente anula as próprias palavras, pois quem cobra a exoneração de um procurador da República, sem o devido processo legal que justifique decisão nesse sentido, é defensor do radicalismo em último grau, postura típica de tiranetes esquerdistas.
Ademais, se Lula de fato quer apagar a imagem de radical, deveria ordenar à sua gangue a suspensão do quebra-quebra programado para acontecer diante da sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, que no dia 24 de janeiro julgará recurso que pode culminar com a confirmação da pena de prisão (nove anos e seis meses) e sua inelegibilidade com base na Lei da Ficha Limpa.
Muito pior do que a conhecida bazófia de Lula é a pasmaceira da dúzia de jornalistas que participaram da entrevista, pois não tiveram coragem de contestar a incoerência discursiva do ex-presidente.
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