A vocação beligerante da senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, entrou em processo convulsivo com a proximidade do julgamento e provável condenação do alarife Lula pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Descontrolada, mesmo após recomendações da cúpula petista, Gleisi, em questão de poucas horas, agrediu o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, presidente do TRF-4. e o juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro.
Principal responsável pela disseminação de convocação de tumulto, ameaças, inclusive de mortes, relacionadas à eventual condenação de Lula, Gleisi Helena ironizou Thonpson Flores por ter ido a Brasília notificar a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, sobre as ameaças que o TRF-4 e os desembargadores vêm sofrendo.
“Vai para Brasília dizer que tem medinho, que corre risco”, disse Gleisi em atitude que seria desrespeitosa vinda de uma militante de rua, mas que é inadmissível no caso de uma senadora da República. Contudo, a sandice comportamental da parlamentar petista não causa surpresa aos que conhecem a sua devastadora estupidez.
Outra vítima da falta de compostura de Gleisi Helena foi o juiz federal Marcelo Bretas, que criticou o fato de senadores estarem envolvidos na convocação de atos de violência.
A presidente do PT questionou se um juiz que divulga fotografias empunhando “armas pesadas” e diz que a Justiça tem de ser temida não é uma “incitação à barbárie”. Uma referência ao fato de Bretas ter posado com a equipe de policiais que o protege.
Atacar um magistrado que precisa de proteção policial por conta da sanha de vingança de corruptos – boa parte deles filiados ou ligados ao partido que preside – com a “incitação à barbárie” que ela própria pratica, quando apela à violência e clama por um cadáver em Porto Alegre, demonstra a letal combinação de falta de noção e ausência absoluta de qualquer parâmetro racional.
Aparentemente o PT vive perigosos tempos de alucinação violenta, mas a “companheirada” não passa de um agrupamento de revolucionares de araque que, abusam da covardia, mas tentam exalar valentia com ameaças que sequer serão materializadas.
Em qualquer país minimamente sério, com autoridades à altura da responsabilidade que exige uma nação democrática, Gleisi Hoffmann estaria presa por crime de incitação à violência, ao mesmo tempo em que já teria sido ejetada do Senado federal por quebra de decoro parlamentar. Contudo, como o Brasil é o paraíso do “faz de conta”, Gleisi continua protagonizando sandices à sombra do suado dinheiro do contribuinte.
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