A delinquência intelectual de Gleisi Helena Hoffmann, senadora pelo Paraná e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, parece não ter limites. À frente de um grupo de desesperados “companheiros” que tentam salvar o alarife Lula da inelegibilidade, no rastro de eventual condenação pelo TRF-4, Gleisi tem acionado de forma recorrente o seu conhecido besteirol.
Na segunda-feira (22), em Porto Alegre, onde está há dias para agitar a “companheirada”, Gleisi Helena disse que a Operação Lava Jato e outras investigações sobre escândalos de corrupção “não levam em conta bases legais”. Ou seja, para a petista a roubalheira denunciada pelo editor do UCHO.INFO e descoberta pela PF é fruto de violação da legislação. Não obstante, a senadora disse também que as investigações são responsáveis por mortes, a começar pela da ex-primeira dama Marisa Letícia, que morreu em fevereiro de 2017 em decorrência de acidente vascular cerebral (AVC).
“São responsáveis por mortes sim. São responsáveis pela morte do Cancellier (Luiz Carlos Cancellier de Olivo, ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina), são responsáveis pela morte da dona Marisa”, disse a petista, que é ré por corrupção em ação penal resultante da Operação Lava-Jato e que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
A tentativa de Gleisi de responsabilizar a PF pela morte de Marisa Letícia é no mínimo chacota de quinta, não sem antes ser sinal claro do desespero que toma conta da “companheirada” diante da confirmação da condenação do petista-mor no caso de corrupção que envolve um apartamento triplex no Guarujá, no litoral paulista. Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o ex-presidente da República responsabilizou a finada mulher pelas tratativas que permearam a reforma do apartamento praiano.
Marisa Letícia era alvo de ações penais que tinham na proa o ex-metalúrgico, denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e outros crimes.
As insanas declarações de Gleisi Helena foram dadas durante ato promovido por juristas e intelectuais em apoio a Lula, na capital gaúcha. “Nós não ficaremos quietos, será luta todos os dias. Nós vamos fazer luta, não pensem eles que, porque somos pacíficos, seremos passivos” disse a presidente do PT, como se a maioria da população brasileira tivesse medo da quadrilha em que se transformou o partido.
Há dias, a senadora enfrentou sérios problemas após declarar que para prender o ex-presidente “vão ter que matar gente”. Ciente de que poderá ser processada por incitação à violência e sofrendo pressão por parte da cúpula petista, Gleisi tentou minimizar a própria fala.
Em vez de irresponsavelmente culpar a PF pela morte de Marisa Letícia – que pode ter morrido por causa das estripulias e trapalhadas do marido – Gleisi Hoffmann deveria criar coragem e explicar aos brasileiros de bem a estapafúrdia decisão de guindar ao cargo de assessor especial da Casa Civil um pedófilo conhecido e condenado a mais de 100 anos de prisão.
Eduardo Gaievski, o pedófilo, foi condenado à prisão por estupro de vulneráveis (menores de 14 anos) – trocava cargos na prefeitura de Realeza (PR) pelo direito (sic) de violentar sexualmente meninas indefesas –, mas, mesmo assim, incumbido pela então ministra Gleisi de comandar os programas federais destinados a crianças e adolescentes. Tudo no melhor estilo “a raposa e o galinheiro”.
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