Pela primeira vez desde o início da pandemia do novo coronavírus, o número de casos diários de Covid-19 nos Estados Unidos superou a marca de 150 mil, uma semana após o registro inédito de 100 mil infecções em de 24 horas. Na quarta-feira (11), o número de casos anunciado foi de 202 mil em virtude da inclusão de dados retidos no final de semana, mas a quantidade de novas infecções naquele intervalo de 24 horas foi de 136 mil.
Os números são do “The Covid Tracking Project” (CTP), que compila dados sobre a pandemia, e é a primeira vez que superam esse patamar. Projeção feita pela agência de notícias “Agence France-Press” (AFP) chegou a apontar mais de 200 mil casos diários na terça-feira, mas o número foi rejeitado pelas autoridades americanas e pela Universidade Johns Hopkins, que acompanha a pandemia em diversas parte do planeta.
A situação é considerada crítica em boa parte do país, com números em alta exponencial em 46 dos 50 estados, principalmente no Meio-Oeste, onde a falta leitos hospitalares para pacientes com Covid-19 preocupa médicos e autoridades de saúde.
Citando o CTP, o jornal “The New York Times” noticiou que nesta quinta-feira (12) 67.096 pessoas estavam internadas nos EUA, terceira alta seguida no número de internações e mais do que o dobro do registrado em setembro.
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“A Covid-19 está em todos os lugares de nosso estado: a situação é ruim em todos os lugares, e isso está piorando em todos os lugares”, disse Julie Willems Van Dijk, vice-secretário de Saúde de Wisconsin. Nesta semana, o estado passou de 300 mil casos.
No vizinho estado de Illinois, o governador Jay Robert Pritzker acenou com a possibilidade de decretar nova ordem para que as pessoas fiquem em casa. Em Chicago, a prefeita Lori Lightfoot impôs restrições a reuniões públicas e recomendou que as pessoas evitem saídas desnecessárias.
Os EUA registraram 1.102 mortes nas últimas 24 horas, número abaixo das 1.562 ocorridas na quarta-feira (11). Com 234 mil óbitos por Covid-19, os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia do novo coronavírus, já que o número de casos confirmados da doença passa de 10,5 milhões. (Com agências internacionais)
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