Medo desnecessário –
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Foi preciso mais de 40 minutos para que fosse definido o nome da CPI que irá investigar as denúncias de corrupção contra integrantes do governo do Distrito Federal e da Câmara Legislativa. O debate entre os membros da comissão terminou com a votação por quatro a um pelo nome de “Codeplan”. A oposição queria batizar a CPI com o nome de Corrupção, mas a base governista fez valer seu peso e disse que Codeplan era mais adequado. Foi no escritório da empresa pública que Durval Barbosa gravou a maioria dos vídeos, nos quais aparecem políticos recebendo dinheiro de propina. O nome de CPI da Corrupção seria um inconveniente político indesejável para o governador José Roberto Arruda (sem partido).
A reunião continua neste momento para definição do cronograma de trabalho e é provável que a votação dos requerimentos, inclusive do pedido para oitiva de Barbosa, seja adiada.
Já o juiz substituto da 5ª Vara da Fazenda Pública, Carlos Sanches Mota, enviou para a 7ª. Vara da Fazenda uma ação da Central Única dos Trabalhadores contra o presidente da Câmara Legislativa, deputado distrital Leonardo Prudente (sem partido). É que nesta mesma Vara corre outra ação contra o mesmo parlamentar e outros envolvidos no caso do “mensalão do Democratas”. Nesse pedido, a CUT pede que a Justiça impeça que os deputados acusados sejam impedidos de votar no pedido de impeachment contra o governador Arruda. Ainda não há previsão de quando o juiz Vinícius Silva deva se pronunciar.