Covid-19: Reino Unido confirma dispensa de quarentena para viajantes do Brasil e de mais 46 países

 
O governo britânico anunciou nesta quinta-feira (7) que flexibilizará regras para viajantes de uma série de países que tenham como destino o Reino Unido, confirmando informações preliminares divulgadas no último fim de semana.

A partir da próxima semana, a quarentena obrigatória não será mais exigida para pessoas totalmente vacinadas contra Covid-19 que venham do Brasil e de outros 46 países. Os viajantes que se enquadram neste caso terão que apresentar, além de um comprovante da vacinação, um teste negativo.

As medidas também devem beneficiar viajantes vacinados da África do Sul, México e Indonésia, que não terão mais que ficar em quarentena em hotéis designados pelo governo por 10 dias quando chegarem ao Reino Unido a partir do fim de outubro.

Por outro lado, segundo comunicado do governo britânico, viajantes que não estiverem completamente vacinados ou que tenham tomado vacinas não reconhecidas no país ainda deverão cumprir quarentena de dez dias, mas não serão mais obrigados a cumprir o período de isolamento em um dos hotéis designados pelo governo.

O comunicado reconhece como aceitas no país as vacinas Oxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech, Moderna e Janssen. Não há menção direta à Coronavac/Sinovac.

 
Apesar de ter eficácia reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacina chinesa ainda não recebeu aprovação de órgãos sanitários reconhecidos pelo Reino Unido. Neste caso, deve valer a regra para vacinas não reconhecidas, com isolamento de dez dias, que pode ser feito no próprio lugar da estadia do viajante, não necessariamente num hotel.

A política de quarentena de hotéis para países de alto risco previa que os viajantes gastassem 2.285 libras (R$ 16 mil) para ficar isolados em hotéis designados pelo governo. A medida vinha gerando críticas de países atingidos pela medida e levantando acusações de discriminação.

Permanecem na lista vermelha do governo britânico: Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Peru e Venezuela.

Em setembro, a Alemanha deixou de considerar o Brasil como área de alto risco na pandemia do novo coronavírus. Na prática, isso significou que quem se vacinou com um imunizante aprovado na União Europeia pode entrar na Alemanha comprovando esse status e apresentando um teste negativo para o vírus. (Com agências internacionais)

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