Monumento ao caos – Depois de um domingo de forte tempestade, que deixou a cidade de São Paulo com diversos pontos de alagamento e destruição por todos os cantos, os paulistanos rompem a tarde desta segunda-feira (28) com os olhos voltados para o céu. Com o céu nublado desde a luz matutina ganhou os contornos da capital dos paulistas, a maior cidade brasileira está sob a ameaça de novas precipitações celestiais.
Há instantes, a cidade foi tomada por uma rápida e não tão forte chuva, mas o trânsito em diversas vias ficou ainda mais complicado. Não bastasse a atenção redobrada dos motoristas em dias de chuva, o que obriga a redução da velocidade, dezenas de semáforos estão queimados desde a tarde de domingo. A pane que afetou os principais cruzamentos da Pauliceia Desvairada provocou nesta manhã congestionamentos bem maiores que aqueles que os motoristas enfrentam diariamente.
Na última sexta-feira (25), a presidente Dilma Rousseff aterrissou em São Paulo para uma reunião com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (DEM), como antecipou o ucho.info. Durante o encontro, que aconteceu no escritório paulistano da Presidência da República, ficou acertado que o jogo de abertura da Copa de 2014 acontecerá no novo estádio do Corinthians, a ser construído no bairro de Itaquera, na Zona Leste da cidade, e cujas obras começam no próximo mês de abril.
Acontece que erram as autoridades quando vendem aos incautos brasileiros a promessa de que um estádio de futebol é capaz de resolver os graves problemas de infraestrutura de uma das mais complexas cidades do planeta. Imaginar que um estádio no extremo da Zona Leste é a solução para tudo é um ato de irresponsabilidade. Fato é que o Brasil não tem qualquer condição de sediar eventos esportivos da magnitude de uma Copa do Mundo ou dos Jogos Olímpicos.
Como em alguns momentos essa louca Terra de Macunaíma é guindada à condição de terra natal de Aladim, o folclórico gênio da lâmpada, o melhor é deixar esses gazeteiros oficiais de lado e levar a vida adiante, pois nada do que é prometido pelos políticos chega a descer dos palanques.
