Tréplica – O Sada Cruzeiro rebateu o Vôlei Futuro em nota oficial nesta sexta-feira (15) e anunciou que vai recorrer da multa de R$ 50 mil aplicada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A penalidade foi por conta das ofensas homofóbicas dirigidas ao jogador Michael, durante o embate entre as duas equipes semifinalistas da Superliga Masculina realizado em Contagem (MG).
Na última quinta, também via comunicado oficial, a equipe paulista classificou a punição que o rival sofreu como “pechincha”. “Com essa decisão quem sofre mesmo é o Vôlei Futuro e seus atletas que terão que voltar naquele mesmo lugar (no terceiro jogo da semifinal), com aquelas mesmas pessoas, com a organização exercida pelo mesmo clube, tudo dentro do mesmo quadro de constrangimento e pressão com uma única diferença agora: a legitimidade de todo esse cenário”, de acordo com o “Terra Esportes”.
A resposta do Cruzeiro também veio em tom forte nesta sexta. Segundo o clube mineiro, “a tese defendida nos últimos dias pela diretoria do time paulista é oportunista, com a nítida intenção de tentar ganhar a disputa no ‘tapetão’, circunstância que ofenderia o esporte”. O Cruzeiro ainda afirma que ficou claro que a “intenção real” do time de Araçatuba era que o jogo marcado para esta sexta-feira não fosse novamente em Contagem ou que a equipe mandante perdesse pontos.
O clube de Minas ainda reitera que “abomina qualquer tipo de atitude desrespeitosa” e que esperava que o Vôlei Futuro “enxergasse com a mesma grandeza este momento e parasse de tumultuar o ambiente com provocações”. Em meio à guerra nos bastidores, as duas equipes decidem quem enfrentará o Sesi na final da Superliga nesta tarde, às 18h30 (de Brasília).