Vitórias dão vantagem ao São Paulo e ao Vasco da Gama sobre Avaí e Atlético na Copa do Brasil

Disputa acirrada – Tanto o São Paulo quanto o Vasco da Gama chegaram a dar a impressão de que poderiam abrir uma vantagem interessante na primeira partidas das quartas de final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (4). Os são-paulinos, porque perderam um punhado de chances de marcar mais gols, em casa, diante do Avaí, e os vascaínos, porque estiveram próximos de uma vitória sobre o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, em Curitiba, informa o “Fifa.com”.

Mas, no final das contas, o primeiro dia de disputa das quartas manteve os dois confrontos abertos: o São Paulo contou com um gol contra de Revson para marcar apenas 1 a 0, enquanto o Furacão foi buscar um empate em 2 a 2 no final e vai a São Januário precisando de uma vitória por um gol. Nesta quinta-feira, Flamengo x Ceará e Coritiba x Palmeiras completam a rodada.

O clima entre os são-paulinos depois da vitória sobre os catarinenses, se não era de tristeza, era no mínimo de frustração por não ter tornado, em casa, a eliminatória mais fácil. O grande destaque da equipe do Avaí, sobretudo no primeiro tempo, foi o jovem goleiro Renan, que impediu ao menos dois gols certos do Tricolor.

Diante das oportunidades perdidas e da lentidão do time, principalmente nos últimos 20 minutos, o São Paulo chegou a receber vaias de sua torcida no Morumbi. Para o goleiro Rogério Ceni, porém, há uma explicação: a ausência de nomes como Fernandinho e Lucas, lesionados.

Já o Vasco, apesar de ter ficado duas vezes à frente do placar, não viu muitas razões para se queixar do empate em 2 a 2 fora de casa – em que os gols cruz-maltinos forma marcados pelos recém-chegados Alecsandro e Diego Souza. Nem o fato de o gol de empate ter vindo a três minutos do fim do tempo regulamentar, num pênalti cobrado por Paulo Baier, fez com que os cariocas deixassem o campo abalados.

“Fazer gol fora de casa na Copa do Brasil é sempre bom”, resumiu o atacante Éder Luís, satisfeito com o desempenho dos vascaínos. “Fizemos um bom primeiro tempo: colocamos a bola no chão e ficamos tranquilos. No segundo, eles vieram para cima.”