O primeiro a ser atacado foi o secretário-executivo da FIFA, Jérôme Valcke, chamado por Lula de “idiota” apenas porque externou sua preocupação com os aeroportos brasileiros. Como o tempo é o senhor da razão, o relator da Lei Geral da Copa, deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), sugeriu a utilização dos aeroportos militares para receber autoridades e equipes dos países que participarão da mais badalada competição futebolística do planeta.
Considerando que muitas das cidades-sede têm trânsito caótico, o ucho.info afirmou que nessas localidades os governantes seriam quase que obrigados a decretar feriados municipais nos dias de jogos, como forma de não comprometer o transporte público. E a nossa sugestão foi largamente criticada, como se o Brasil fosse o país de Alice, aquele das maravilhas. Para provar que nossa tese continua recoberta pela lógica, o relator da Lei Geral da Copa quer alterar o calendário letivo de 2014, antecipando o início das aulas e as férias do meio do ano, o que faria com que o sistema de transporte das cidades que receberão os jogos não seja comprometido.
Nos oito anos em que esteve no poder central, Lula se vendeu aos brasileiros e ao mundo como a primeira e derradeira solução para um país que vive entre o ufanismo discursivo dos governantes e a corrupção que campeia em todo o território. Não faz muito tempo, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, disse que o Brasil era um sério candidato ao fiasco por conta dos riscos que rondam a Copa do Mundo. Convidado para ser o embaixador brasileiro para a Copa, o Atleta do Século mudou de ideia com a mesma habilidade que exibia diante da bola. Enfim, como disse certa feita um conhecido filósofo de botequim, “nunca antes na história deste país”.