Vergonha conhecida – A diplomacia brasileira continua sendo um persistente fiasco. Desde a época de Celso Amorim, agora ministro da Defesa, o Brasil tem passado por vexames internacionais memoráveis. O ápice desse fracasso era, até dias atrás, a guarida dada pelo governo brasileiro ao destituído presidente de Honduras, Manuel Zelaya, que após ser expulso do país centro-americano voltou à capital Tegucigalpa e se instalou na embaixada verde-loura, transformada em escritório político às custas do suado dinheiro do contribuinte.
Com o impeachment de Fernando Lugo, ejetado da presidência do Paraguai de forma constitucional, o governo brasileiro patrocinou um novo e pífio espetáculo ao endossar a suspensão do vizinho país do Mercosul e apoiar a entrada da Venezuela no grupo. De acordo com as regras do Mercosul, só podem fazer parte do bloco países sob regime democrático, o que não é o caso da Venezuela, governada há anos pelo tiranete Hugo Chávez.
Diante da arbitrariedade do Mercosul, o Paraguai já pensa em deixar o bloco que deixou de ter no cardápio os interesses econômicos e comerciais da região para empunhar a bandeira ideológica do esquerdismo que assola a América Latina.
O ingresso da Venezuela, que será confirmado em breve e não é definitivo, só foi possível porque o governo brasileiro bancou a operação, uma vez que o Uruguai questionou a legitimidade do ato. Essa atitude destemperada do governo brasileiro, impulsionada pela presidente Dilma Rousseff, é um preâmbulo do que está para acontecer no Brasil, que desde janeiro de 2003 foi transformado em palco de um projeto totalitarista de poder, colocado em marcha pelo PT.