Banditismo eleitoral – Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno defendeu nesta quinta-feira (4) que a Justiça Eleitoral e a polícia redobrem a fiscalização nas últimas horas que antecedem a eleição municipal para impedir que candidatos e partidos desesperados com a possibilidade de serem derrotados nas urnas tentem comprar o voto de eleitores. Na última terça-feira (2), a Polícia Federal apreendeu R$ 1,1 milhão em aeroporto no interior do Pará, dinheiro que seria destinado à campanha do PT de Paraupebas.
“É impressionante como o PT está sempre no meio do rolo. Em pleno andamento do julgamento do mensalão, políticos do partido não têm vergonha de repetir práticas criminosas condenadas pela sociedade e pela Justiça. É bom que as autoridades redobrem a atenção”, afirmou o líder do PPS.
Rubens Bueno lembrou ainda que está se tornando fato corriqueiro militantes do PT serem flagrados transportando grandes volumes de dinheiro. “Tivemos o caso dos aloprados, em 2006, quando petistas que queriam comprar um dossiê falso contra o Serra foram flagrados com R$ 1,75 milhão. Também teve o episódio vergonhoso dos dólares na cueca, quando um assessor do irmão do Genoíno foi pego com R$ 200 mil numa mala e US$ 100 mil debaixo das calças. Isso sem contar a montanha de dinheiro que circulou no mensalão”, ressaltou o parlamentar.
Nas eleições deste ano, além do caso do Pará, outro petista foi flagrado, na Bahia, tentando comprar o voto de eleitores. Vídeo divulgado pela imprensa (confira abaixo) mostra o prefeito de Itamari, Waldson Carlos Alves Menezes (PT), comprando eleitores e dando a receita de como se vencer uma eleição como base na propina.
Para Rubens Bueno, o eleitor também tem papel fundamental para evitar esse tipo de crime. “Vender o voto é jogar a cidadania no lixo e compactuar com essa roubalheira. Depois, não adianta sair malhando o político corrupto, pois quem vende o voto também se corrompe”, alertou o líder do PPS.