Sem limites – Contrariando a expectativas dos atuais ocupantes do Palácio do Planalto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,65% em outubro. O valor é 0,17 ponto percentual acima da taxa registrada em setembro (0,48%). Divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os dados apontam que nos últimos doze meses o IPCA-15 ficou em 5,56%, percentual superior ao do mesmo período imediatamente anterior (5,31%).
Os alimentos responderam por 57% do índice do mês, com alta de 1,56%. Os aumentos registrados nas carnes (2,92%) e no arroz (11,91%) influenciaram mais no cálculo do índice. A batata-inglesa (19,23%), farinha de mandioca (12,52%) e a cebola (9,97%) sofreram aumentos expressivos. O feijão carioca (4,66%), frango (4,13%), óleo de soja (3,01%), e pão francês (2,43%) acompanharam a alta de preços.
Entre os índices regionais, o maior foi o de Goiânia (1,21%), pelo aumento do preço da energia elétrica (12,21%), cujas tarifas foram reajustadas em 12,17% a partir de 12 de setembro. O menor índice foi registrado em Curitiba (0,38%), onde os alimentos aumentaram 0,64%, bem abaixo da média nacional que foi de 1,56%.
Enquanto a inflação mostra ser incontrolável, pelo menos por enquanto, o governo do PT continua acreditando que faz um enorme favor ao trabalhador brasileiro com o salário mínimo valendo míseros R$ 622. Quando engrossava as fileiras da oposição, o PT sempre patrocinava se baseava nos dados Dieese, que em outubro estabeleceu como ideal um salário de R$ 2.616,41, ou seja, 4,21 vezes o piso atual.