Sem solução – Renan Calheiros, presidente do Senado e do Congresso Nacional, bem que tentou, mas a votação do Orçamento da União foi adiada e a discussão só será retomada depois do Carnaval, mais precisamente em 18 de fevereiro, uma terça-feira, até porque ninguém é de ferro e todos os políticos merecem descansar depois das férias. Com essa decisão do parlamento, os palacianos deverão passar o período momesco com uma tremenda dor de cabeça.
Calheiros, que foi ungido à presidência do Senado Federal à sombra de um acordo selado entre o PMDB, seu partido, e o PT, quis mostrar serviço e anunciou que um acordo de lideranças garantiria a aprovação do Orçamento da União de 2013. Balela, pois os partidos de oposição já anunciaram que, antes da matéria entrar em votação, querem discutir e votar os vetos presidenciais, o que destrancará a pauta. E a votação dos vetos não poderá ser em bloco, pois contraria o regulamento do Congresso.
Além da decisão dos oposicionistas, impediu a votação do Orçamento o baixo quorum no Congresso Nacional, já no segundo dia de trabalho do ano legislativo. Em outras palavras, é difícil falar em mudança e avanço se aqueles que deveriam patrocinar esses movimentos não aparecem para trabalhar. Os cidadãos brasileiros não devem se preocupar com isso, pois o salário dos parlamentares relativo a fevereiro já depositado nas respectivas contas bancárias.