Dedos cruzados – Só mesmo o Criador sabe se o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, agora papa Francisco, conseguirá promover na Igreja Católica as mudanças necessárias, mas é preciso torcer que as palavras ditas à presidente Dilma Rousseff na manhã desta quarta-feira (20), no Vaticano, à presidente Dilma Rousseff surta os efeitos esperados, mesmo que pequenos sejam.
Após encontro reservado com o novo chefe da Santa Sé, Dilma disse aos jornalistas que Bergoglio é um “papa normal”. Ainda bem, porque de anormais o Vaticano está repleto e precisando alguém com coragem para expulsá-los de lá. A mandatária verde-loura revelou aos profissionais da imprensa sua impressão sobre o novo pontífice: “É um papa muito modesto. Ele comentou que não pode se ter orgulho nem pretensões. Deve-se lutar para fazer as coisas direito. E lembrar sempre que tem um peso nas costas”.
Querer que um político seja desprovido de pretensões é sonhar com o impossível, é imaginar que o planeta Terra é o endereço do paraíso. O mais importante na mensagem papal é que “deve-se lutar para fazer as coisas direito”. É nesse ponto da fala do papa Francisco que a presidente deve se concentrar, pois quando o seu governo sair da inoperância será preciso fazer tudo absolutamente direito, pois o estrago patrocinado pelo PT na última década é simplesmente magistral.
Provocada por um jornalista argentino ao deixar a sede da Igreja Católica, Dilma não perde a oportunidade de reforçar a piada que ganhou o planeta nos últimos dias: “Eu acho que vocês têm muita sorte. É um grande papa. A Argentina está de parabéns. Agora, a gente sempre diz: o papa é argentino, mas Deus é brasileiro”.
A exemplo do que ocorreu com a Copa do Mundo de 1978, o povo argentino precisava dessa benção no momento em que o país passa por tão grave crise econômica e de incompetência do governo de Cristina Fernández de Kirchner, que tentou bombardear o papa após a sua eleição, mas agora finge estar encantada com o religioso, que lhe beijou o rosto.
Os argentinos não devem levar a sério a piada de Dilma Rousseff, porque o deus a que ela se referiu é pernambucano, corrupto, bígamo, falastrão, adepto confesso daquela água que passarinho não bebe, além de ter certeza de que é o original.