Dois pesos – O Brasil do PT é o país das incongruências escandalosas. Sem a menor preocupação com a coerência, a presidente Dilma Rousseff finge-se de morta quando interessa e serve à burra esquerda latino-americana.
Quando o Congresso paraguaio, com base na Constituição do país, apeou o então presidente Fernando Lugo do cargo, a neopetista Dilma se rebelou em palácio e saiu em defesa do ex-padre e colega de esquerda. Disse a presidente brasileira na ocasião que Lugo na tivera tempo de se defender. E Dilma comandou uma retaliação contra o Paraguai, que culminou com a suspensão temporária do vizinho país como membro do Mercosul.
Na Venezuela, que ingressou no Mercosul porque o Paraguai estava suspenso – foi uma armação ilimitada –, a Constituição foi barbaramente atropelada, mas Dilma Rousseff entendeu esse movimento como normal. E a mandatária dessa barafunda chamada Brasil foi mais longe e, além de telefonar para o presidente eleito, ordenou que o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmasse que o apertado triunfo de Nicolás Maduro nas urnas foi a vitória da democracia.
Em primeiro lugar é preciso lembrar que a Venezuela não é uma democracia e que a vitória foi do desmando. A Constituição venezuelana foi acintosamente desrespeitada durante o processo eleitoral e ninguém deu ouvidos ao pedido do oposicionista Henrique Capriles de recontagem de votos, uma vez que a vitória do bolivariano se deu pela apertada diferença de 1,59 ponto percentual e à sombra de suspeitas de fraude.
Muito antes do encerramento da contagem dos votos do último domingo (14), a Justiça Eleitoral da Venezuela declarou Nicolás Maduro como novo presidente do país sul-americano, o que confirma a suspeita de fraude durante a eleição.
A postura de Dilma Rousseff e do governo do PT é a prova maior de que o Brasil desconhece o real significado de democracia e que endossa qualquer ato totalitário e descabido, desde que a esquerda seja a beneficiária. Esse comportamento obtuso e retrógrado envergonha o povo brasileiro, que não pode silenciar diante de mais um descalabro de um desgoverno comandado por falsos messiânicos.