Fio trocado – A claque petista está em festa por um motivo pífio e galhofeiro. A revista Forbes divulgou nesta quarta-feira (22) mais um de seus inócuos rankings, no qual Dilma Vana Rousseff aparece como a segunda mulher mais poderosa do planeta. A ex-guerrilheira, que em 2012 aparecia no terceiro lugar, está atrás da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel. A subida no ranking se deveu ao fato de que Hillary Clinton deixou a cena política nos Estados Unidos, onde ocupava o cargo de secretária de Estado.
A credibilidade desse ranking é no mínimo questionável, pois ultrapassa o limite do bom senso escolher de forma destacada uma estadista que comanda um governo incompetente e paralisado, além de dividir o poder com um séquito de corruptos que usam o discurso visguento para envernizar a carapaça do desmando.
Marionete de luxo de Luiz Inácio da Silva, o lobista fugitivo Lula, Dilma é uma mera executora de ordens, pois o exercício do poder no Brasil ainda passa pelo crivo do ex-metalúrgico.
A economia brasileira cambaleia, sem que o governo saiba o que fazer, mas a revista Forbes lança um ranking que está mais para chiste. Não se pode creditar qualquer honraria, mesmo que fictícia, a alguém que atropela os Poderes da República e fomenta o autoritarismo e endossa atos de censura protagonizados por uma legenda que não passa de um agrupamento de saltimbancos.
Fosse verdadeiro esse mais novo ranking da Forbes, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, não estaria na 18ª posição. Próxima à presidente da República, Foster concordou com o desmonte da Petrobras, que na última década foi vítima do ufanismo palaciano e da corrupção consentida. Resumindo, a piada da semana fica por conta da Forbes.