Invertendo a mão – Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) defendeu nesta quarta-feira (26), durante reunião de líderes partidários, que, ao invés de um plebiscito para consultar a população sobre a reforma política, o Congresso Nacional aprove a mudança no sistema e depois submeta a proposta aprovada a um referendo popular. A ideia tem a simpatia da maior parte dos partidos.
Na avaliação do líder do PPS, o plebiscito proposto pela presidente Dilma Rousseff e seus ministros não é o instrumento adequado para o caso da reforma política. “Temos várias propostas de reforma prontas para apreciação aqui no Congresso. Então o melhor é votar logo e depois convocamos um referendo popular”, argumentou. No caso de referendo, o eleitor ratificará ou não a proposta aprovada pelos parlamentares.
O líder lembrou que, no ano passado, o PPS apresentou sua proposta de reforma para todos os partidos e para os presidentes da Câmara, do Senado, do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da Ordem dos Advogados do Brasil.
Pontos defendidos pelo PPS
Os principais pontos defendidos pela legenda são: Voto distrital misto uninominal com lista partidária, segundo turno em municípios com mais de 50 mil eleitores, proibição de manter o mandato ao assumir cargos no Executivo, nova divisão das sobras de votos, candidatura avulsa, parlamentarismo, financiamento público de campanha, fim da reeleição, fim das coligações na eleição proporcional, fim da fixação do prazo de filiação para disputa de eleição, mudança no sistema de suplência de senador.