Aranhas brasileiras atravessam o Atlântico e causam enorme confusão em Londres

Revolução dos bichos – Uma família inglesa foi obrigada a sair de casa após de descobrir dezenas de aranhas armadeiras brasileiras escondidas em bananas. Consi Taylor revelou ao jornal “The Sun” o terror que sentiu quando descobriu dezenas de aranhas, das mais mortíferas, quando comia uma banana na sua casa em Londres. A mulher contou que reparou uma estranha mancha branca na fruta, que pensou ser bolor. Deixou a banana cair no chão assim que descobriu dezenas de aranhas tomando a sua pele.

“Olhei mais de perto e fiquei horrorizada ao ver que eram aranhas. Estavam na mesa e no carpete”, disse Consi.

A mulher, de 29 anos, levou as bananas de volta para o supermercado Sainsbury’s, que lhe ofereceu inicialmente um vale de 10 libras (equivalente a R$ 35) como forma de compensação. Depois de enviar foto das aranhas a uma empresa de controle de pragas, a família foi aconselhada a deixar o imóvel, que poderia estar infestado com as aranhas armadeiras brasileiras.

Em 2010, o livro de recorde Guinness considerou a aranha armadeira brasileira a mais venenosa do planeta. Também conhecida como a “aranha da banana”, esconde-se normalmente nas bananeiras da América do Sul e América Central. Elas podem ser extremamente agressivas e o seu veneno contém uma neurotoxina que provoca a perda de controle muscular, problemas respiratórios, paralisias e até asfixia, embora exista um antídoto comum.

O supermercado Sainbury’s pagou pela dedetização da casa da família Taylor e pela estadia em hotel de Londres, enquanto acontecia a limpeza. O estabelecimento comercial pediu desculpas à cliente e sua família, alegando que faz um rigoroso controle dos produtos importados em todas as fases – desde a colheita ao transporte final – sendo esta uma situação excepcional.

O serviço de inspeção do tal supermercado é tão eficiente, que as aranhas saíram do Brasil e foram causar confusão na Inglaterra. Isso mostra a irresponsabilidade com que as autoridades brasileiras tratam a exportação de produtos, da mesma forma que os britânicos agem com os produtos importados.