Para cima – A cada novo dia que surge as profecias palacianas acerca da economia nacional desmoronam como castelo de areia no meio do vendaval. Depois de afirmar, durante recente entrevista, que a situação da economia brasileira é “um copo meio cheio com viés de alta”, a presidente-candidata Dilma Vana Rousseff está sendo obrigada conviver com a voracidade da inflação.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em outubro o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,57%, a maior taxa desde fevereiro deste ano, quando foi registrada alta de preços de 0,6%.
Com alta de 1,04%, os alimentos foram responsáveis por quase metade da inflação de outubro deste ano. Já os transportes, com variação de 0,17%, ajudaram a evitar um índice mais elevado da inflação.
As demais categorias pesquisadas para o cálculo da inflação registraram as seguintes taxas em outubro: habitação, 0,56%; artigos de residência, 0,81%; vestuário, 1,13%; saúde e cuidados pessoais, 0,39%; despesas pessoais, 0,43%; educação, 0,09% e comunicação, 0,08%.
A inflação oficial acumulada em 2013 está em 4,38%, índice igual ao registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado dos últimos doze meses, a taxa é 5,84%, ligeiramente abaixo dos 5,86% registrados no período encerrado em setembro.
Dilma e seus “golden boys” podem abusar das falsas profecias econômicas, pois a realidade – dura, é bom lembrar – se faz presente a todo instante, sem qualquer tipo de trégua para o cidadão, que até quando dorme está sendo devorado pelo mais temido fantasma da economia.
Diferentemente dos índices oficiais, que sempre passam pelo crivo do Palácio do Planalto antes de serem anunciados, a inflação real, aquela que os brasileiros encontram nas prateleiras dos supermercados, por exemplo, já gravita na órbita de 20%. Quem lida com as minúcias do cotidiano sabe o quanto está difícil sobreviver no Brasil, que na última década teve a economia arruinada pelo desgoverno do PT.
Mesmo assim, petistas ocupam as tribunas da Câmara dos Deputados e do Senado para vociferar conquistas que são fruto do devaneio ideológico da esquerda tupiniquim. Como disse um conhecido e ébrio comunista de boteco, “nunca antes na história deste País”.