Sem limites – As audiências de instrução do processo movido contra Eduardo Gaievski, ex-assessor da ainda ministra Gleisi Hoffmann na Casa Civil, revelaram novos e estarrecedores fatos. O mais chocante deles dá conta que o pedófilo, que um dia foi encarregado de administrar as políticas do governo federal para jovens e adolescentes, fez sexo oral com uma menina de 5 anos.
A história é espantosa. Uma menina de 16, que trabalhava como babá, tinha um caso com Gaievski, então prefeito de Realeza. Um dia o ex-assessor de Gleisi ligou convidando a menor para ir ao motel. Ela disse que não podia ir porque estava cuidando, como babá, de uma menina de 5 anos. Gaievski disse que não havia problema: “Traga ela junto”. Quando chegaram ao motel, o pedófilo convenceu a menina a fazer sexo oral com ele.
Depois das audiências, a situação de Gaievski ficou ainda mais complicada. Além desse caso estarrecedor, 24 das 25 testemunhas arroladas pela acusação confirmaram todas as denúncias. Gaievski é acusado de 26 estupros de menores, 17 deles cometidos contra vulneráveis (menores de 14 anos)
A única testemunha que negou ter tido encontros sexuais com Gaievski (contrariando depoimento anterior) foi desmentida por três outras testemunhas. Acontece que Gaievski costumava fazer programas com várias meninas ao mesmo tempo. As três meninas confirmaram que a menor que negou os fatos estava presente em sessões de sexo com o monstro da Casa Civil.
Com as recentes revelações feitas nas audiências iniciais, os novos advogados de Eduardo Gaievski – “padrão FIFA” e custeados pelo PT – deverão rever a afirmação de que o delinquente sexual passaria o Natal em casa e com a família. Se a Justiça liberar o pedófilo para as festas de final de ano, o melhor a se fazer é fechar o Brasil para balanço, pois um criminoso desse naipe não pode ficar um minuto longe das grades.
Resta saber quando a presidente Dilma Vana Rousseff comentará sobre a sandice cometida por uma das suas principais assessoras, que em qualquer país minimamente sério já estaria demitida. O mais estranho é que a presidente continua fingindo ser absolutamente normal o fato de um marginal como Gaievski ter trabalhado a poucos metros do seu gabinete, sem que o GSI e a ABIN tivessem conhecimento do currículo do pedófilo. O silêncio de Dilma Rousseff é um atentado contra as vítimas e suas famílias.