Tragédia anunciada – Enquanto preparava discurso mentiroso para ser despejado sobre a população gaúcha, Dilma Rousseff amargava os números nada animadores de pesquisa realizada com o empresariado nacional, cada vez mais desanimado em relação ao futuro. Levantamento realizado pela revista “Exame” com 176 dirigentes das maiores companhias em atividade o Brasil mostra que 52% dos entrevistados dão nota de 0 a 3 para a presidente da República. No total, 88% dos grandes empresários deram a Dilma nota igual ou menor que 5. São apontados como principais problemas e fontes de apreensão a carga tributária (53%), a inflação (42%) e a atuação do governo (39%).
Dilma insiste em vender à população uma realidade distorcida, pois sabe que com o agravamento da crise suas chances e reeleição tendem a cair de forma vertiginosa, cenário que vem assustando a cúpula do PT, partido que ao longo da última década mostrou sua vocação ao banditismo político. O descontentamento do empresariado explica a dificuldade crescente que Lula tem enfrentado junto ao setor, que se recusa a injetar dinheiro na campanha pela reeleição de Dilma.
Lula tem se reunido constantemente com empresários nas últimas semanas, mas o resultado dos encontros não tem sido dos melhores. Isso porque todos estão desconfiados em relação ao futuro, que exigirá do próximo presidente a adoção de medidas drásticas para recolocar a economia verde-loura nos trilhos da prosperidade. Algo que demandará tempo, persistência e crença.
Quem acompanha a economia brasileira, mesmo que à distância, sabe que o PT promoveu uma lambança sem precedentes, como “nunca antes na história deste país”. Desde que se instalou no principal gabinete do Palácio do Planalto, em 1º de janeiro de 2011, Dilma adotou mais de duas dúzias de medidas de estímulo à economia, sem que ao menos uma tivesse produzido resultado. Desde então, a política econômica do governo tem trilhado o caminho do equívoco, sem que os palacianos tivessem a coragem de assumir o erro e corrigir a rota.
Na verdade, o governo petista de Dilma, sem qualquer preocupação com a lógica, vem apostando no consumo excessivo como forma de reverter a crise econômica que se esparrama pelo País, estratégia que não funciona nem mesmo com a maior boa vontade de quem a adota. O Brasil entrou em uma ciranda econômica em que qualquer peça mexida na tentativa de reverter o caos representa o comprometimento da engrenagem. Isso porque o tempo passou e a economia foi contaminada por uma série de males difíceis de serem vencidos. Pelo menos à sombra da atual política econômica.
Como o PT não quer largar o poder e precisa reeleger Dilma, pois só assim os escândalos de corrupção continuarão debaixo do tapete, a saída é mentir de forma rotineira aos brasileiros, como se no País inexistisse uma parcela pensante.