Governo trata a economia como se fosse o malabarista da esquina e liquida contratos futuros de dólar

malabares_01Tiro errado – A política econômica do desgoverno de Dilma Vana Rousseff é tão desastrada, que o Brasil agora está na dependência do mercado de câmbio, a única forma encontrada pelas autoridades de manter sob o cabresto a inflação. Isso porque as importações são a muleta de um mercado que ainda consome além das necessidades.

Aos inquilinos do Palácio do Planalto pouco importa que os produtos nacionais percam competitividade no mercado internacional com a baixa cotação da moeda norte-americana, desde que o mais temido fantasma da economia esteja sob controle.

Nesta terça-feira (12), o dólar encerrou o dia em alta de 0,18%, cotado a R$ 2,2785, apesar da incisiva atuação do Banco Central, que despejou no mercado contratos de swap cambial para conter os efeitos internacionais, começando pela crise na Ucrânia, que a diplomacia brasileira incentiva apenas porque o irresponsável Vladimir Putin, o KGB, anunciou que passará a comprar produtos brasileiros. No mês de agosto, a alta do dólar já acumula 0,38%, enquanto que no ano a queda é de 3,35%.

Na manhã desta terça-feira, o BC vendeu a oferta integral de até 10 mil swaps para rola os contratos que vencem em setembro. Ao todo, a autoridade monetária nacional já rolou cerca de 30% do lote total, que corresponde a US$ 10,070 bilhões. O BC já comercializou 4 mil contratos de swap cambial, o que significa venda de dólar no mercado futuro, com volume correspondente a US$ 198,8 milhões.

Assim como combater a crise econômica através da elevação do consumo interno, conter a inflação por meio da política cambial é uma medida que se adota de maneira pontual, não por longos períodos, como vem fazendo o Banco Central.

Há na atuação do BC um comportamento passível de questionamento, pois se a crise internacional obriga o governo a vender contratos futuros de dólar, um agravamento dessa mesma crise pode fazer com que o Brasil vá para o buraco, uma vez que a cotação da moeda norte-americana pode disparar no caso de acirramento dos conflitos na Ucrânia, na Faixa de Gaza e no Iraque, um dos grandes produtores mundiais de petróleo. Isso porque a conta dificilmente fechará. Enquanto isso não acontece, Dilma Rousseff, a presidente, reforça o palavrório para falar sobre as reservas do País.

Quando a autoridade monetária começa a adotar um comportamento dual e se agarra à rolagem de contratos de swap cambial para manter o ritmo da economia, não configura equívoco pensar que em algum momento a corda há de estourar no lado mais fraco. Isso significa que a população brasileira deve estar atenta aos desmandos que diariamente descem a rampa do Palácio do Planalto. Em outras palavras, o que o desgoverno do PT vem fazendo é o mesmo que faz o malabarista no semáforo da esquina mais próxima. Em algum momento a casa cai.

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