Ministro venezuelano, cuja babá foi presa com arma no aeroporto de Guarulhos, sela acordo com o MST

elias_jaua_01Virou baderna – Vice-presidente da República Bolivariana da Venezuela durante o governo do finado caudilho Hugo Chávez e ministro do Poder Popular para Comunas e Movimentos Sociais, Elías Jaua Milano (na foto de camisa branca), em visita ao Brasil, assinou uma série de acordos nas áreas de treinamento e desenvolvimento de comunidade entre o governo comunista de Nicolás Maduro e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entidade que sob a bandeira da socialização da terra ignora de forma criminosa o direito à propriedade, tão bem contemplado pela Constituição Federal de 1998.

Jaua encontrou-se com lideranças do MST e afirmou que os acordos visam aumentar a capacidade de compartilhamento de experiências de formação. “Queremos fortalecer o que é essencial para uma revolução socialista, o que é treinamento, conscientização e organização do povo para defender o que foi alcançado e avançar na construção de uma sociedade socialista”, disse Jaua no Brasil.

Elías Jaua, um dos mais poderosos e influentes ministros do governo do tiranete Maduro, recentemente envolveu-se em um rumoroso incidente em território brasileiro, mas especificamente no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos. A babá de Jaua foi detida pelas autoridades aeroportuárias sob a acusação de tráfico internacional de armas. A suposta babá carregava uma maleta com um revólver calibre 38 e munição, mas alegou que a arma pertencia ao ministro.

A babá foi presa em flagrante pelo crime de tráfico internacional de arma de fogo, com pena de reclusão de 4 a 8 anos, lembrando que o crime em questão é inafiançável. A presa não tem imunidade diplomática, por isso terá de submeter à legislação vigente no Brasil.

A funcionária de Jaua, que não teve o nome divulgado, veio de Caracas com a sogra o ministro e outros familiares em um avião da PDVSA, estatal de petróleo venezuelana que deixou cumprir os compromissos assumidos com o Palácio do Planalto na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A aeronave venezuelana pousou na base aérea em Guarulhos.

Para justificar o fato de portar a arma, o ministro afirmou ser a babá integrante da sua segurança e que a mesma portava a arma para proteção dele e de sua família. O ministro venezuelano assinou um termo perante um juiz e obteve a liberação da arma. Entretanto, a babá continua presa.

Useiros e vezeiros

A atitude do governo de Nicolás Maduro é uma grave violação da soberania nacional, algo que, dependendo da ideologia do intruso, não desperta o interesse do Palácio do Planalto, que com base na legislação vigente deveria repudiar ações dessa natureza. Como Maduro e Dilma Rousseff rezam pela cartilha bandoleira de Havana, por certo um não incomodará o outro e o imbróglio diplomático ficará por isso mesmo. Afinal, o Foro de São Paulo prega essas bizarrices.

A Venezuela não consegue sequer garantir à população local acesso a itens básicos de sobrevivência, como farinha e papel higiênico, mas arruma dinheiro para despachar um ministro ao Brasil, com o claro objetivo de ampliar os tentáculos do comunismo na porção sul do continente americano.

A incursão do bolivarianismo em terras brasileiras não é novidade e há muito o ucho.info chama a atenção das autoridades para o caso. Muito antes de fechar acordo de cooperação com o MST, a Venezuela já financiava o capítulo gaúcho da Via Campesina. Em outro ato de bisbilhotice em terra alheia, o governo venezuelano, por meio da PDVSA, patrocinou, em 2006, a escola de samba “Unidos de Vila Isabel”, como se isso nada representasse em termos de ingerência internacional.

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