Gôndola paulistana – Na corrida presidencial de 2014, quando se agarrou de forma escandalosa à mitomania, a então candidata petista Dilma Rousseff acionou sua tropa de choque para atacar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, por conta da crise hídrica que afeta a maior cidade brasileira e seu entorno. Não se pode negar a responsabilidade de Alckmin no caso em questão, mas é preciso responsabilidade e parcimônia ao se fazer uma acusação. E nos últimos quatro anos Dilma mostrou ao País que equilíbrio e coerência não são o seu forte.
Desde que o problema de abastecimento de água em São Paulo entrou em nível crítico, o UCHO.INFO vem afirmando que, críticas à parte, é impossível governar um país sem se preocupar com o planejamento. O PT chegou ao poder no embalo do populismo barato e da mentira, situação que domina o Palácio do Planalto desde janeiro de 2003. Ou seja, o Brasil foi administrado nos últimos anos como se fosse um reles botequim de esquina.
Depois de meses rogando aos céus para que a chuva marcasse presença na cidade, os paulistanos enfrentaram nesta quarta-feira um dia de caos. Com as águas celestiais caindo sobre a capital dos paulistas desde o meio da tarde, a Pauliceia Desvairada rapidamente se transformou em uma espécie de versão tupiniquim de Veneza, pois ruas e avenidas se assemelharam aos canais da romântica e festejada cidade italiana.
Importantes vias alagaram, córregos transbordaram, casas foram invadidas por água lamacenta, carros foram arrastados pela correnteza, árvores caíram sobre a fiação elétrica e uma pessoa morreu eletrocutada. Sem contar os enormes prejuízos causados a milhares de cidadãos.
Preocupado em deixar na cidade a marca de uma gestão pífia e desorganizada, Fernando Haddad sem dúvida já frequenta a galeria dos piores prefeitos da história paulistana. Empenhado em entupir a cidade de São Paulo com ciclovias e ciclofaixas, Haddad não encontrou tempo para, durante o prolongado período de estiagem, fazer as obras necessárias para evitar alagamentos e inundações.
Para que os brasileiros compreendam a peçonha da administração do petista Fernando Haddad, a ciclovia que está sendo construída na Avenida Paulista, a mais importante via da cidade, custará ao contribuinte a bagatela de R$ 650 mil por quilômetro. Sem recursos, o prefeito determinou a paralisação da obra, provocando um enorme caos no principal cartão-postal da cidade.
Por enquanto os petistas do Palácio do Planalto não se manifestaram sobre a lambança que representa a administração de Haddad, assim como se calam diante da devastação que uma rápida e intensa chuva produz na cidade. Até São Pedro arregaçar as mangas, Geraldo Alckmin era considerado incompetente e irresponsável, mas é preciso que a “companheirada” arrume ao menos um adjetivo para qualificar o poste político que Lula fincou na capital paulista, como se a cidade pudesse ser tratada como laboratório do esquerdismo burro e retrógrado.