Conversa fiada – A senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann (PT), atolada no Petrolão, tenta ressurgir das trevas em que se transformou o maior escândalo de corrupção da história da humanidade. Para tanto escreveu um artigo com o intuito de atacar o suposto machismo que afetaria o PSDB. “Parece da (sic) gene de comandantes do PSDB a subjugação das mulheres”. O fundamento para essa tese bizarra foi um “bate-boca” cibernético pelo Twitter do atual presidente do PSDB do Paraná, Valdir Rossoni, com uma desbocada militante petista.
Independentemente da tentativa de feminizar a genética – gene é substantivo masculino – a argumentação de Gleisi esbarra em seu próprio e vergonhoso histórico com relação à defesa das mulheres.
Não existe forma mais hedionda de subjugação das mulheres do que o estupro. Pois, em 2013, Gleisi Hoffmann, então ministra-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff, levou para assessorá-la o pedófilo Eduardo Gaievski, encarregando-o de cuidar das políticas do governo federal para crianças e adolescentes. Ou eja, uma indicação no estilo “raposa no galinheiro”, pois à época Gaievski já era investigado em dezenas de casos por favorecimento à prostituição, sexo com menores e estupro de vulnerável.
Eduardo Gaievski teve sua prisão decretada em agosto de 2013 e fugiu de Brasília para não ser preso em pleno Palácio do Planalto, mas acabou nas mãos da polícia paranaense se preparava para fugir do País pela tríplice fronteira. O “Monstro da Casa Civil” já foi condenado a mais de 60 anos de prisão por alguns de seus muitos estupros (ao fim do julgamento de todos os casos, o alarife petista poderá pegar mais de 250 anos de prisão), prostituição de menores e uso da máquina pública para obter sexo.
Curiosamente, para uma defensora tão acirrada dos direitos femininos, como Gleisi, os crimes do “companheiro” Gaievski, que já eram investigados, em diversos inquéritos, há mais de dois anos quando de sua nomeação para a Casa Civil, não foram detectados pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e muito menos pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), órgãos que têm a incumbência de passar um pente fino na ficha dos que são indicados para trabalhar no entorno da presidente da República.
Para complicar ainda mais a situação de Gleisi, o pedófilo Gaievski, que já ameaçou abrir a boca e, se for abandonado de uma vez, poderá contar o que sabe sobre o PT do Paraná, continua regularmente filiado ao Partido dos Trabalhadores. E no Paraná quem dá as cartas no PT é Gleisi Hoffmann, conhecida entre a população da terra das araucárias como a “Barbie da Fronteira”.
A permanência de Eduardo Gaievski nos quadros petistas contraria recente discurso da cúpula do partido, que garantiu expulsaria da legenda todos os “companheiros” condenados pela Justiça. Não bastassem as condenações de Gaievski, os crimes cometidos pelo amigo da senadora são hediondos.