Papel carbono – Aproveitando que a presidente de direito e de fato Dilma Rousseff garantiu que respeitará a Constituição Federal na íntegra e defenderá a todo custo a liberdade de expressão, o que deve ser encarado com a devida desconfiança, o ucho.info não poderia deixar de comentar a atitude da neopetista de repetir no parlatório do Palácio do Planalto alguns trechos do discurso que fez momentos antes no plenário da Câmara dos Deputados, onde tomou posse.
A reboque de uma assessoria que falhou enormemente ao não redigir um discurso para cada ocasião, mesmo que com conteúdos semelhantes, Dilma Rousseff desrespeitou os populares que depois de intenso temporal se postaram à frente da sede do governo federal para acompanhar a sua fala. De igual modo, ao ler uma rápida e mal feita compilação do seu discurso anterior, a nova presidente achincalhou a instituição da Presidência da República, cujo protocolo exige o comprometimento de seus ocupantes. É verdade que nos últimos oito anos a Presidência foi desrespeitada covardemente por um presidente que passou a maior parte do tempo em campanha, para ocupar o mais alto cargo do País é preciso estofo. Do contrário, para que o Brasil não passe novamente por vexames internacionais – os nacionais o povo já digere com destreza – o melhor é se contentar com a própria insignificância.
Para mostrar que nem tudo o que foi divulgado por alguns jornalistas – agora genuflexos por razões inexplicáveis e necessidades óbvias – é verdade, a praça em frente ao Palácio do Planalto não estava tão repleta de populares como anunciado. De acordo com a reportagem do ucho.info, que acompanhou o discurso de Dilma no parlatório, o número de pessoas presentes ao evento é bem menor do que o registrado em qualquer show de música sertaneja. Fora isso, muitos dos que foram acompanhar a entrega da faixa presidencial deixaram o local muito antes do fim do discurso de Dilma Rousseff.
Por isso, parodiando o folclórico senador Mão Santa (PSC-PI), atentai bem caro leitor, pois parte da imprensa já se rendeu aos escusos interesses palacianos. È por isso que cada vez mais confiamos na coerência do slogan que marca o nosso trabalho: “A MARCA DA NOTÍCIA”.
