Zombeteiro, Lula mostra que suas palestras nada valem e seus discursos são galhofas

Humorista de quinta – Quando, em meados de 2008, a crise financeira internacional apontou a proa na direção do Brasil, não demorou muito para o sempre falastrão e messiânico Luiz Inácio da Silva classificar a turbulência na economia global como “marolinha”.

Quando percebeu que a tal marolinha era na realidade um maremoto respeitável, que vez por outra exibia musculatura de tsunami, Lula apostou na galhofa e disse que a crise fora fabricada por “loiros de olhos azuis. Uma bobagem desmedida, não sem antes ser um tropeço diplomático, pois a crise financeira eclodiu nos Estados Unidos, onde boa parte da população é de afro-descendentes, sem contar os forasteiros que por lá chegam, em especial os latinos.

Que Lula da Silva é um desavisado que posa de gênio todos sabem, mas muitas das declarações do ex-presidente bambeiam entre o inaceitável e a galhofa. Diante de algumas centenas de sindicalistas, que se reuniram em São Bernardo do Campo para ouvir o besteirol luliano, o sempre inconsequente Lula disse que a volta da inflação é uma falsa crise. “Estão inventando uma pseudocrise econômica”, declarou o petista.

Alegando estar “orgulhoso” com as medidas tomadas por sua sucessora, Dilma Rousseff, para combater a inflação, Luiz Inácio da Silva disparou: “Nós temos a obrigação de não permitir que a inflação volte a este país”. Trata-se de mais uma sandice discursiva, pois o combate à inflação não se faz com um palavrório irresponsável e desconexo. O que os atuais ocupantes do Palácio do Planalto, muitos dos quais ex-integrantes do governo Lula, deveriam ter feito é impedir o consumo irresponsável, reflexo da estratégia oficial para evitar as reticências da crise financeira planetária. “Temos de ser guerreiros contra a inflação e a especulação”, completou o ex-presidente.

Certo de que é difícil defender o indefensável, Lula tomou emprestado o besteirol de Guido Mantega e afirmou que “o problema da crise é porque temos uma economia mundial subordinada ao dólar”. Ou seja, a inflação brasileira, na opinião do sábio Luiz Inácio, é mais uma vez culpa dos “loiros de olhos azuis”.

Como tudo na sua vida gira em torno da bebida e do esporte, e não foi por acaso que o jornalista Larry Rother escreveu sobre os bebericos presidenciais, Lula disse aos que o assistiam, fazendo referência aos Jogos Olímpicos de 2016, “a gente vai se inscrever no levantamento de copo”.

Diante dessa enxurrada de besteiras ficam duas perguntas que não querem calar: 1) Qual foi o critério adotado por respeitáveis universidades do planeta para conceder a Lula títulos de doutor honoris causa, a começar pela tradicional e sisuda London School of Economics? 2) Até que ponto chega a irresponsabilidade do diretor de ume empresa privada que paga US$ 200 mil por uma palestra de alguém que é a materialização de algo que resulta da mistura da ignorância com a fanfarrice?