Grupo de oposição ao petista Agnelo Queiroz reúne-se às margens do Paranoá para torpedear o GDF

Ofensiva nefasta – Engana-se quem pensa que os primeiros capítulo posteriores a uma eleição significam temporada de calmaria política. Quando há em jogo poder político e dinheiro público a rodo, a disputa pode alcançar níveis inimagináveis na seara da podridão. E esse tipo de conduta, costumeira em todos os rincões verde-louros, faz com que o País não se distancie das virulentas reticências do atraso.

Vendido em trovas políticas como a nação do futuro ou a potência da vez, o Brasil carece cada vez mais de uma oposição republicana, que funcionaria como instrumento de controle dos ocupantes do poder. Lamentavelmente, não é isso que o brasileiro vem assistindo ao longo dos anos.

Há dias, três blogueiros, um empresário polêmico, duas parlamentares e um advogado especializado em grilagem de terras fizeram recentemente interessante e bisonha reunião sob a sobra de frondosa árvore fincada em mansão no Lago Sul, próxima à Ponte Juscelino Kubitscheck, em Brasília Dentre os assuntos tratados, o grupo acertou uma estratégia de ataque ao governo do Distrito Federal, com uso de mídias alternativas e recursos degenerativos de imagem dos mais diversos, inclusive clandestinos.

Um jornalista, que participou do encontro, resolveu não integrar esse esforço em respeito à própria trajetória profissional. Dois “pescadores” que estavam em pequena embarcação próxima à mansão, no lago Paranoá, registraram a nada ortodoxa reunião. Rica em detalhes, a gravação conseguida pelos tais “pescadores” permite identificar a marca do charuto que o abusado anfitrião baforava.