Integrante da cúpula do Mensalão do PT, Delúbio Soares apela ao melodrama e tenta posar de vítima

Lixa grossa – Atesta a sabedoria popular que de um limão deve-se fazer uma limonada. Isso serve para que o ser humano não se desespere diante de uma dificuldade qualquer. Contudo, quando existe a possibilidade de a limonada ser ácida demais, o melhor a se fazer é não passar perto do limão. Esse introdutório filosófico serve para classificar como absurda a declaração de Delúbio Soares de Castro, tesoureiro do PT à época do mensalão, que disse ser sua eventual prisão uma missão partidária.

Que esses esquerdistas de araque se lambuzam no direitismo são fanfarrões todos sabem, mas Delúbio Soares deveria se recolher à própria insignificância e ficar calado, não seguindo os conselhos de seu marqueteiro de plantão, que em situação semelhante não teria a mesma coragem que ora sugere ao cliente.

Enquanto o PT trabalha nos bastidores para dar um escandaloso golpe, prejudicando de todas as formas o julgamento do Mensalão do PT (Ação Penal 47), os réus petistas ensaiam uma ópera bufa que só convence aqueles que se comprazem no cocho do desmando. O que Delúbio Soares, que deve ser condenado, tenta é transformar um crime de lesa pátria em um momento de comoção na esquerda tupiniquim. Busca o mensaleiro Delúbio, que cumprindo ordens de Lula tratou de viabilizar a compra de parlamentares, transformar-se em vítima, pois só assim o PT escapará do ralo da história.

Delúbio só se apoia nesse discurso mentiroso e de encomenda porque continua apostando na impunidade. Não há quem ameaçado de perder a liberdade trate o assunto com tanta frieza e desdém. Nem mesmo o mais profissional e experiente operador do crime. Liberdade é fator inerente à ao ser humano, criado para ser livre. Essa lufada de vitimização que ora atinge o cérebro da quadrilha mensaleira é facilmente explicada pela psicanálise.

Que os brasileiros de bem e com massa cinzenta não caiam em mais uma esparrela da horda “lulista”, pois tudo não passa de um discurso barato e de encomenda, esculpido por alguém que está sendo pago para tal.